Mesas temáticas de PLR e PCR não têm propostas concretas



Mesas temáticas de PLR e PCR não têm propostas concretas

No último dia 27, o Sindieletro participou de duas reuniões de negociação com a Cemig, sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o Plano de Cargos e Remuneração (PCR). Mais uma vez, o Comitê de Negociação Sindical da empresa não apresentou nenhuma proposta concreta, ficou apenas nos encaminhamentos para novas reuniões, ainda por serem marcadas.

Na reunião sobre a PLR, o Sindicato deu o recado: não dá mais para aceitar acordo da Participação nos Lucros e Resultados com privilégios e distribuição desproporcional. A categoria quer e está lutando pela PLR linear.

O diretor do Sindieletro, Emerson Andrada, destacou que, para a transparência nas negociações, é fundamental que o debate comece com o conceito do que é PLR para a Cemig, o que é para os trabalhadores e a necessidade de se fazer justiça na distribuição, entre outras questões. Ele lembrou que a legislação da PLR (Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000) exige a transparência na negociação. Uma das exigências, por exemplo, é pactuar indicadores e metas totalmente negociadas e aprovadas pelos trabalhadores.

Os representantes do Sindicato ainda cobraram da Cemig um cronograma de reuniões sobre a PLR, com a pauta das discussões. A empresa ficou de marcar nova negociação e apresentar o cronograma.

Plano de Cargos e Remuneração

Já na reunião sobre o PCR, o Sindieletro reivindicou como requisitos básicos para as negociações, o livre e democrático acesso às informações, a autogestão das carreiras e a transparência.

A direção sindical argumentou que a categoria não agüenta mais um PCR que promove injustiças e apadrinhamentos. “Para mudar isso é importante que o PCR não fique sob a tutela dos gerentes”, disse o diretor do Sindicato, Jair Gomes Pereira Filho.

O diretor Lucimar Lizandro afirmou que a categoria se sente desrespeitada pela Cemig no PCR. “Muitos já saíram da empresa pela total falta de perspectiva de crescimento na carreira”, criticou.
Para o diretor da Regional Norte do Sindieletro, Lúcio Parrela, a paciência dos trabalhadores está no limite. Segundo ele, passou da hora da Cemig apresentar propostas concretas, para o PCR e demais itens da pauta de reivindicações dos eletricitários.

O Comitê de Negociação Sindical não marcou nova negociação sobre o PCR e disse que, quando for agendado o próximo encontro, a pauta será o debate sobre os conceitos de gestão e desempenho.

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