A força das ruas provoca mudanças no país e no mundo. A cidadania finalmente avança e leva homens e mulheres a reavivarem o sonho de transformações. Sonhos que nascem em casa, na família, no trabalho, nas comunidades reais. Neste momento de mudanças e de embates políticos decisivos, nos dirigimos aos eletricitários, para alertar sobre a conjuntura que vivemos na categoria e nas empresas para as quais trabalhamos.
Manifestações estranhas e oportunistas, de franco ataque ao Sindieletro-MG e seus dirigentes, certamente motivadas por interesses eleitorais no âmbito da Cemig Saúde e Forluz, começam a surgir. Essas atitudes enfraquecem o debate sobre nosso plano previdenciário e nosso plano de saúde que atendem mais de 60 mil pessoas.
A categoria eletricitária - ativa e aposentada- conhece bem nossa história e nossos compromissos. Nos embates nas portarias, formamos nossos dirigentes e nos preparamos para os enfrentamentos de defesa coletiva e individual do trabalhador. Temos uma diretoria que frequenta e respeita sua base no dia a dia.
No contato direto com os trabalhadores, praticamos a transparência verdadeira. Não nos furtamos de colocar nossa “cara-a-tapa” nas portarias da empresa. Nos debates, na organização dos eletricitários e mesmo nas divergências comuns na democracia, unimos nossos esforços para o bem da categoria.
Os eletricitários sabem que o Sindieletro não se omite. A categoria é, ao mesmo tempo, sujeito e testemunha da defesa contra as tentativas de dilapidação do patrimônio público da Cemig; da fiscalização e defesa da Forluz e da Cemig Saúde; do nosso Acordo Coletivo de Trabalho e da luta por justiça na distribuição da PLR. Os trabalhadores são testemunhas, principalmente, de que a única mão estendida aos eletricitários das empreiteiras é a nossa.
Sempre defendemos todos os que trabalham no setor elétrico, independente de formação profissional e filiação sindical. Razão essa que nos levou a propor e dirigir uma greve de 22 dias contra as mortes e mutilações no trabalho, que teve como conquista o Pacto de Saúde e Segurança. Uma pauta do Sindieletro, apoiada por toda a categoria e que cria possibilidades de mudanças significativas no processo de trabalho e na gestão da Cemig e suas contratadas. Uma postura digna da categoria, diferente daqueles que nada fazem diante da dor de companheiros acidentados e dos riscos de vida que rondam nosso trabalho.
O momento é de enriquecermos o debate. Estão em jogo os rumos da Forluz, da Cemig Saúde e da organização que desejamos para os eletricitários. É hora de avaliar quem aposta no imobilismo e quem faz o bom combate de forma coletiva pelos direitos e pela vida. Que cada eletricitário faça a sua escolha.
Diretoria do Sindieletro-MG