O governo chegou a abrir negociações com a estatal mineira por meio de uma câmara de conciliação, que acabou suspensa pelo TCU
A Cemig terá que integrar algum consórcio para disputar o leilão caso queira manter alguma de suas quatro usinas hidrelétricas que serão licitadas pelo governo no fim deste mês, disse nesta terça-feira, 12, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. "A princípio, o leilão está mantido", disse.
O governo chegou a abrir negociações com a estatal mineira por meio de uma câmara de conciliação, que acabou suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O governo conta com R$ 11 bilhões em receitas que virão do leilão e serão importante reforço para os cofres. A frustração desse dinheiro pode comprometer a meta fiscal.
"A Cemig tem todas as condições de integrar algum consórcio que vá disputar no leilão. Existem consórcios internacionais que têm interesse na participação da Cemig. A empresa tem condições de participar, desde que seja dentro de um processo competitivo, sem prejudicar as finanças públicas e o resultado da União", disse Meirelles.
Fonte: Jornal Hoje em Dia
Sindieletro: com qual percentual?
O Sindicato questiona: O ministro deveria responder como poderá ficar a participação no consórcio, pois não há garantia de que a Cemig possa participar com mais de 50% das ações ordinárias. Se for imposta a participação só com 49% do controle acionário, então, será privatização! O Sindieletro é radicalmente contra a privatização das usinas e da Cemig.