Mantida proposta vergonhosa de PDV na Cemig S



Mantida proposta vergonhosa de PDV na Cemig S

Representantes da Cemig confirmaram, na última sexta-feira (06), durante audiência na 29ª Vara da Justiça do Trabalho, a má vontade da empresa para transferir os eletricitários da Cemig S para a Cemig D. Foram lá para propor a reabertura do Programa de Demissão Voluntário (PDV) para demitir todos os concursados da empresa.

Além de questionar as demissões, a procuradora Luciana Coutinho denunciou que a Cemig Serviços promove assédio moral coletivo com os empregados. Ela considerou ultrajante a situação dos eletricitários que estão, desde janeiro, afastados das suas funções. Eles batem o ponto todos os dias e ficam sem fazer nada.

Para Letícia, pode!
Enquanto concursados da Cemig S são demitidos, os gestores do fracassado projeto da subsidiária, Edélcio Antônio Martins e Jair Pacheco, que foram cedidos para a Cemig S, estão de volta com seus altos cargos garantidos na Cemig.
Outro exemplo: a advogada Letícia Vignoli Vilella continua recebendo tratamento de primeira na mobilidade: veio da Cemig Telecom, mas fica na assessoria jurídica da Cemig. Para a alta chefia, a mobilidade funciona e é bem vinda. Já para os trabalhadores, ‘faca na goela’.

Encaminhamentos da Justiça
O juiz da 29ª Vara da Justiça do Trabalho, João Bosco de Barcelos Coura, determinou prazo até o dia 22 para que a Cemig apresente sua defesa em relação à ação do Ministério Público do Trabalho contra as demissões na Cemig Serviços. Após a defesa da empresa, será a vez do Ministério Público se manifestar. A Justiça também irá ouvir testemunhas sobre o assédio moral e decidir sobre pedido de liminar do MPT para suspender as demissões.

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