A denúncia veio dos técnicos de projeto, mas a traulitada pode atingir todos os demais trabalhadores que recebem o adicional de periculosidade. Como foi publicado no Chave Geral da semana passada (CG 764), a Cemig decidiu retirar, unilateralmente, mais de 80% dos técnicos de projeto do trabalho de campo. Dos cerca de 120 profissionais de todo o Estado, só ficarão 14 para atender os 853 municípios mineiros. Isso é uma manobra para retirar a periculosidade da maioria dos técnicos, com uma série de conseqüências para a saúde e segurança e a qualidade dos serviços, além de causar prejuízos para a própria empresa.
O Sindieletro já recebe informações que a periculosidade poderá também ser arrancada de eletricitários de outras áreas da Cemig. Nossa pergunta: qual vai ser a manobra que a empresa vai adotar para retirar esse direito?
Nossa resposta, mais uma vez, será a mobilização. Temos muitos motivos para ir à luta nesta Campanha Salarial, em defesa da nossa pauta, da empresa e da dignidade.