Em assembleia realizada na terça-feira, dia 14, a maioria dos(as) trabalhadores(as) de Juiz de Fora rejeitou a proposta apresentada pela gestão da Cemig
na calada da noite do último dia 10.
Nem a presença do gerente - que votou a favor da proposta - e a defesa do acordo pelo Sindicato da região convenceram os trabalhadores a engolir
uma proposta que retira direitos.
O eletricista de linha viva, Wendel Renato Pereira Braga, um dos corajosos trabalhadores que resistiram à pressão em Juiz de Fora, considerou a
proposta da gestão da Cemig inaceitável. Para ele, os piores pontos do documento são a alteração da verba do PCR, a mudança na redação da cláusula
55, dando plena quitação aos direitos trabalhistas de quem assinar PDV, além da ausência do vale peru deste ano.
Para ele, o mais grave é a não inclusão de uma cláusula de barreira para a Reforma Trabalhista. “Nós tivemos dias descontados em função da luta em
prol desta causa (barrar a reforma) e não vamos aceitar facilmente que a Cemig use da mudança para prejudicar as relações de trabalho aqui na empresa”,
destaca o eletricista.