Com a adesão de mais categorias, inclusive do serviço público federal, dos movimentos sociais e com a participação do deputado federal Rogério Correia (PT) e representantes do mandato da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), dirigentes dos sindicatos que representam o funcionalismo público estadual debateram e deliberaram, em Plenária Ampliada, ações e estratégias contra o Regime de Recuperação Fiscal do governo Romeu Zema.
O projeto, que é um ataque direto a servidoras, servidores e serviços públicos e vai prejudicar intensamente a população mineira. Apesar de a Assembleia Legislativa não ter colocado a proposta em pauta, o Supremo Tribunal (Federal), atropelando o Legislativo mineiro, deu parecer favorável ao governo de Romeu Zema de adesão ao RRF. O regime também teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR.
A reunião, a terceira sobre a pauta, foi realizada, na tarde dea terça-feira, 19 de julho, no auditório da sede da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG). A Plenária foi coordenada e mediada pela coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), Denise Romano, e pelo presidente da CUT/MG, Jairo Nogueira Filho.
As lutas de trabalhadoras e trabalhadores de empresas federais, como metroferroviários, petroleiros e dos Correios, em disputa contra o projeto ultraneoliberal de privatizações de Jair Bolsonaro, e de bancários de todos os setores vão se somar à pauta do funcionalismo público estadual. Esta foi uma das deliberações da Plenária, que definiu o calendário com um debate, no dia 2 de agosto, na Assembleia Legislativa, sobre o histórico do endividamento do Estado, e a paralisação das categorias no dia 5 de agosto.
Outras ações contra o RRF vão ser construídas e, uma delas, acontecerá no dia 7 de setembro, durante o Grito dos Excluídos. Entidades que representam outras categorias serão convidados a fortalecer o movimento.
Fonte: CUT Minas