Na atual gestão da Cemig, o "piloto" que ocupa a presidência da empresa se faz de cego, mudo e surdo às tentativas de abertura de diálogo propostas pelo Sindieletro.
No entanto, para agradar ao famigerado mercado e deixar a empresa atrativa aos privatistas, a gestão abre bem os olhos na hora de se desfazer de importantes ativos.
Depois da ameaça de venda da base operacional do São Gabriel denunciada pelo Sindieletro, a gestão da Cemig publicou edital para a venda de duas aeronaves: uma Beechcraft King Air B200, capaz de transportar até 13 pessoas; e o modelo Beechcraft King Air C90, para até sete tripulantes.
Assim como ocorreu no caso do São Gabriel, a notícia provocou apreensão entre os eletricitários que trabalham no hangar da Cemig, que temem, entre outras coisas, perder o emprego em caso de venda das aeronaves. O Sindieletro questiona a decisão da empresa, tomada mais uma vez sem qualquer diálogo ou debate com a categoria.
Ao invés de gerar economia para a estatal, a venda das aeronaves pode elevar as despesas, já que o transporte passaria a ser realizado por meio da aviação comercial ou fretes.
Mais uma vez cobramos transparência e diálogo sobre as decisões tomadas pela gestão da empresa que terão impacto direto sobre a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Quais os critérios para a venda? Haverá economia?
De pronto, se essa for mais uma medida visando a privatização da maior empresa pública de Minas, o Sindicato deixa claro: privatização não será aceita. Lutaremos por uma empresa pública, eficiente e fortalecida, gerando empregos e serviços de qualidade.