LGBTQIA+: Essa causa é nossa também!



LGBTQIA+: Essa causa é nossa também!

LGBTQIA+: Essa causa é nossa também! 

O próximo domingo (28) é uma data especial de luta: é o Dia do Orgulho LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Travestis, Transgêneros, Queer, Intersexo e Assexuais. O + engloba diversas designações, como os panssexuais e os não-binários). Neste mês de junho, várias manifestações foram realizadas e o Sindieletro mudou sua logo especialmente para a data. É preciso fortalecer um movimento que deve estar ainda mais atento frente ao governo discriminatório que está em vigor no Brasil.  

Diversas vezes o próprio presidente da República fez comentários preconceituosos e destilou seu desprezo pela comunidade LGBTQIA+, que representa parte considerável da população brasileira. Infelizmente, a discriminação é muito forte no nosso país: relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia informa que 329 pessoas identificadas pelo movimento sofreram morte violenta no Brasil em 2019. Foram 297 homicídios e 32 suicídios.  Isso equivale a 1 morte a cada 26h.  

O problema é ainda maior: dados sobre a população LGBTQIA+ não são registrados, e fiscalizar para mitigar os efeitos da discriminação fica ainda mais difícil. Para se ter ideia, o relatório feito há 40 anos pelo Grupo Gay da Bahia é baseado em registros de jornais.  

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No IBGE não há nenhuma pesquisa existente para o público, sob nenhuma perspectiva. A primeira vez que o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgou dados de violência contra a comunidade LGBTQIA+ foi no documento referente aos anos de 2017 e 2018. Isso mesmo: há apenas três anos.  

Ainda não faz uma década que o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou legal o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Para completar, apenas neste ano a Corte declarou ser inconstitucional a proibição de doação de sangue por homens gays. Só agora, em plena pandemia. 

Dá para ver que a luta é árdua e extremamente necessária. Precisamos não apenas apoiar, mas vigiar nossas atitudes e julgamentos. Mudar pensamentos retrógrados e trazer novos questionamentos para os meios de convívio. É necessário promover mais oportunidades, escutarmos mais essas vozes e ter muito respeito. Parabenizamos a gestão da Cemig, que publicou informe relembrando a data e também reiterou que discriminação no ambiente de trabalho é inaceitável e viola a Declaração de Princípios Éticos.  

Como representantes dos trabalhadores, o Sindieletro lembra que a luta de todo trabalhador também é nossa. Portanto, apoiamos a causa LGBTQIA+ e convidamos a todos os eletricitários e eletricitárias a conhecer e se aliar a essa luta.  

Para saber mais sobre essa história de luta, confira aqui. 

Para saber o significado da sigla LGBTQIA+ e como se referir com respeito, clique aqui!  

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