No dia 04 de fevereiro a direção do Sindieletro manifestou-se sobre os esclarecimentos da Cemig no inquérito civil aberto pelo promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno e que resultou na recomendação do Ministério Público (MP) pela suspensão por prazo indeterminado dos leilões de imóveis da empresa. O Sindicato também pediu que a recomendação do MP para a suspensão dos leilões seja mantida e que promotores peçam a anulação de eventuais pregões que possam ter sido realizados.
No final de 2014, agindo em defesa do patrimônio público da Cemig, o Sindieletro denunciou ao MP Estadual e à equipe de transição do governo de Estado que a antiga direção da empresa estava vendendo mais de 100 imóveis. O Sindicato questionou a legitimidade dos leilões, a falta de transparência e a escassa publicidade do processo.
O promotor Eduardo Nepomuceno aceitou a denúncia, abriu inquérito civil e recomendou a suspensão dos leilões. Depois, a empresa, ainda sob a gestão da antiga diretoria, apresentou sua defesa ao MP. O promotor abriu vistas do inquérito para o Sindieletro, com direito a apresentar sua manifestação, em contraponto às informações prestadas pela Cemig. Agora, o promotor vai decidir qual encaminhamento dar ao assunto.
Um dos argumentos do Sindieletro em defesa do cancelamento dos leilões é que a Cemig não observou, para a venda dos imóveis, os princípios administrativos de interesse público, legalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A discussão desse assunto também será levada pelo Sindieletro como prioridade para reunião do Sindicato com a Cemig no dia 27.