Na Reunião entre a Protex, a Cemig e o Sindicato dos Vigilantes, realizada no último dia 7, na Secretaria Regional do Trabalho, a Cemig assumiu o compromisso de pagar as verbas rescisórias dos trabalhadores. Mas, de acordo com informações do Sindicato dos Vigilantes, o combinado corre risco de não ser cumprido.
A Cemig alega que, devido às ações movidas por alguns trabalhadores, a Justiça determinou o bloqueio de parte do dinheiro e, com isso, não é possível pagar todo o acerto a que os vigilantes têm direito.
Ficaram de fora do pagamento, o salário de mês de setembro e a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O Sindicato dos Vigilantes informa que vai entrar com ação na Justiça do Trabalho, cobrando da Cemig e da Protex o FGTS e os salários.
Outra irregularidade observada é que, devido à impossibilidade de substituição nas escalas, há vigilantes trabalhando em jornada estendida. Há informação de que alguns trabalhadores iniciaram a jornada no domingo, dia 13, às 19 horas e que, até as 10 horas da segunda-feira, dia 14, (hora em que o Sindieletro recebeu a denúncia) ainda estavam trabalhando e sem previsão de serem substituídos. Esta irregularidade foi levada ao conhecimento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) para que sejam tomadas providências.