O ticket alimentação tem origem em uma política pública: lei 6321, de 14/4/1976. Na Cemig, recebemos o ticket desde a década 80. Em nenhum governo anterior tiveram a ousadia de cortar um direito relacionado à nossa condição soberana de alimentação. Estamos recebendo diversos relatos de trabalhadoras e trabalhadores sobre os impactos da falta de ticket: insegurança alimentar para suas famílias.
O Sindieletro orienta que os trabalhadores recorram aos Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) da Cemig para relatar suas condições de saúde física e mental neste momento. Também pedimos que enviem seus relatos sobre o impacto do não pagamento do ticket nos seus processos de trabalho e na sua condição de vida para o e-mail soudonodomeutrabalho@sindieletromg.org.br. Vamos tratar os relatos de forma sigilosa e encaminharemos aos órgãos competentes.
Os relatos também vão compor documento a ser entregue à gestão da empresa para revertermos essa situação e garantir esse direito soberano a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Cemig. Compartilhe o comunicado do nosso secretário geral, Jefferson Silva!
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De onde vem tanto desrespeito?
Quando olhamos para o currículo do Sr. Reynaldo Passanezi, encontramos informações características de uma pessoa com muito estudo e competência. Informações muito distantes da realidade na Cemig tendo Passanezi como seu presidente.
Como pode um gestor comandar uma empresa tão importante como a Cemig tirando o alimento da boca dos trabalhadores?
Para aqueles que receberam salários volumosos, o valor de R$1.600,00 chega a ser uma piada. Mas para o trabalhador que tem história de dedicação por essa empresa, esse valor é indispensável para garantir sua alimentação e de sua família.
Onde estão os demais membros da gestão dessa empresa que não enxergaram tremenda covardia? A gestão Zema entrará para a história não pela competência, mas pelo ódio, pelo despreparo e sentimento de vingança contra o trabalhador.
Diante do resultado da última reunião de mediação no TRT, a gestão da Cemig deveria ter a hombridade de cessar esses ataques até que a Justiça determine uma solução para o impasse. Aparentemente, quando ganhou a cadeira da presidência dessa empresa, Passanezi esqueceu de pesquisar a história de luta e resistência dos eletricitários mineiros.
A luta vai continuar!
Cemig: esse "trem" é nosso!