Um homem vestido com uniforme da Selt, terceirizada da Cemig, foi preso em flagrante na terça-feira, dia 4, em Betim, bairro Flitadélfia, aplicando golpes contra consumidores de energia elétrica.
André Luiz Almeida Martins, 36 anos, de acordo com o BO da PM, bateu na casa de uma das vítimas dizendo que precisava inspecionar o padrão de energia elétrica, pois havia uma denúncia de desvio da energia. Ele rompeu o lacre do equipamento e pediu dinheiro para a moradora com a alegação de que o lacre já estava rompido. Justificou para a moradora que ela poderia ter problemas com a Cemig, mas que não iria denunciar se ela pagasse para colocar novo lacre.
Outra vítima também relatou à PM que o mesmo golpe foi tentado na sua residência. Infelizmente, o morador pagou R$ 1 mil. Mas em outra tentativa de estelionato, o morador percebeu e ligou para a Polícia.
O estelionatário foi pego com dois lacres, um alicate e uma chave de fenda, além de estar usando uniforme da Selt. A empreiteira foi contatada pela PM e negou que André Luiz seja seu funcionário.
Diante desse fato, o Sindieletro pergunta: onde o suspeito conseguiu o uniforme e os lacres? O Sindicato sempre denunciou a terceirização como atividade que precariza as atividades, as condições de trabalho e põe em risco a saúde e segurança dos trabalhadores. Também causa prejuízos aos consumidores, com serviços de má qualidade. Agora, mais uma mazela da terceirização: uso de nome de empreiteira para praticar golpes contra consumidores.
Ainda há perguntas: o suspeito já trabalhou na Selt? Poderia ter furtado o uniforme? Onde recebeu treinamento para retirar e instalar lacres? Pelo relatado, percebeu que André Luis era bem informado sobre a punição prevista em lei para a Cemig impedir fraude em relógios de energia. Uma dessas punições é justamente multa alta para quem retirar o lacre do relógio.
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Com informações do jornal O Tempo