Hoje tem mais live da CUT Minas e é em defesa dos motoboys entregadores de comida

A Live da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) da semana terá como tema:  “A luta dos trabalhadores de aplicativos".

A transmissão contará com a participação do porta-voz do Movimento Entregadores Antifascistas, Paulo Lima, o Galo; do ex-presidente da CUT e diretor da Fundação Perseu Abramo, Artur Henrique da Silva Santos; e do presidente da CUT/MG, Jairo Nogueira. O debate será mediado pela secretária-geral da CUT/MG, Lourdes Aparecida.

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Mobilização

Os entregadores de aplicativos realizaram no sábado (25), mais uma mobilização da categoria em menos de um mês, com paralisação das atividades. Os motoboys se concentraram nas entradas dos shoppings, onde interromperam entregas de restaurantes instalados nas praças de alimentação. O movimento ocorreu em todo o país. Em Belo Horizonte, o ato começou às 10 horas, com concentração na praça da Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

As reivindicações da categoria são: aumento da taxa de entrega, seguro acidente e saúde, fim dos bloqueios sem justificativa, uma sede física em cada capital, mudança no tempo de entrega nos restaurantes e mais diálogo.

A paralisação do sábado foi organizada pelos líderes do "Breque dos Apps", o mesmo que em 1º de julho reuniu milhares de trabalhadores de várias partes do país. Na sexta-feira (24), presidentes de seis centrais sindicais emitiram nota apoiando o movimento.

Apps

As empresas dizem que operam como intermediadoras da relação entre comerciantes, motoboys e consumidores. E negam relação de vínculo empregatício com entregadores.

Desde que os motoboys deflagraram o movimento, Uber Eats, Rappi e Loggi só comentam o caso por meio da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), que reúne os apps.

O iFood diz que a pauta dos motoboys é justa, mas critica a ausência de uma legislação específica para trabalho dos entregadores. "O iFood, como pioneiro na indústria, vem subindo essa régua (de relacionamento com os entregadores) constantemente. Mas as demais empresas não estão ainda no patamar dos benefícios e proteções que nós damos", diz o diretor financeiro e de estratégia do iFood, Diego Barreto.

Fonte: CUT Minas