O ano de 1848, em muitos países da Europa, foi marcado por revoluções burguesas contra a aristocracia e a velha nobreza que tinha voltado ao poder após a derrota de Napoleão e o Congresso de Viena, em 1815.
A burguesia das indústrias era a nova classe. Dona do capital, queria ter o poder político em suas mãos.
Logo que a República Francesa foi vitoriosa sobre o velho sistema monárquico, a classe trabalhadora apresentou suas reivindicações:
A burguesia mostrou a sua cara e o sentido da revolução de fevereiro: uma revolução a serviço exclusivamente de uma classe: a classe dos proprietários do novo capital industrial, comercial e bancário.
Para os trabalhadores sobraram as balas de fuzil e de canhão.
A primeira fase da revolução de 1848 foi contra a nobreza.
A segunda será imediatamente contra os novos inimigos: os trabalhadores.
Os trabalhadores resistiram, fizeram barricadas. E inutilmente desfraldavam a bandeira tricolor da Franca para seus ex-aliados de ontem.
Os canhões bombardearam os bairros operários e destruíram as barricadas.
No final dessas jornadas de resistência operária, de junho de 1848, as bandeiras da República Francesa que estavam nas mãos dos mortos ou dos feridos não eram mais azul, branca e vermelha, mas tinham uma cor só: o vermelho como o sangue do operário francês.
Os trabalhadores foram esmagados pelos donos das fábricas, das lojas e dos bancos onde estes revolucionários trabalhavam.
Esta é a origem do vermelho das nossas bandeiras.
VERMELHO
COR DO SANGUE.
SANGUE QUENTE DE NOSSAS VEIAS.
SANGUE DA VIDA.
COR DA NOSSA FORÇA, DE NOSSA SAÚDE.
MARCA DE NOSSA IDENTIDADE.
TRABALHO.
UMA ÚNICA COR: VERMELHO – SÍMBOLO DE NOSSA UNIÃO.
COR FORTE.
CHEIA DE ENERGIA.
COR ALEGRE.
CHEIA DE ESPERANÇA.
VERMELHO É UMA FESTA.
SÍMBOLO DA ALEGRIA
E DA SOLIDADARIEDADE DE CLASSE.
É A COR DE NOSSA HISTÓRIA.
HISTÓRIA DE LUTAS E CONQUISTAS.
SEMEANDO VERMELHO.
COLHEMOS CONQUISTAS.
E MUITA VIDA, SAÚDE, TRABALHO E DIGNIDADE.
Campanha de Renovação do ACT – Sindieletro MG
27 de outubro de 2016