Greve suspensa! Cemig não aceita proposta do desembargador e dissídio seguirá

Hoje, quarta-feira, 16, terminamos agora há pouco as assembleias que avaliaram os encaminhamentos vindo ontem do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Ontem, 15 de abril, foi um dia intenso em defesa do PSI, mais um dia importante de resistência contra as tentativas de desmonte do nosso plano de saúde.

Na parte da manhã, tivemos mais uma reunião, daquelas mediadas pela Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa e na parte da tarde, realizamos um ato muito significativo em frente à sede da Cemig, mostrando a força da nossa greve, da nossa mobilização. Além disso, também participamos de mediação no TRT. Diante do impasse, o desembargador apresentou soluções temporárias para favorecer as negociações:

• Suspensão do dissídio coletivo por 60 dias

• Suspensão da greve

• Suspensão do reajuste de 60,5% e da retirada do patrocínio durante o mesmo período

Nós nos comprometemos a levar a proposta para assembleias, mas como a Cemig de pronto rejeitou a proposta, o Sindieletro recuou da suspensão do dissídio e este seguirá seu curso. Nesta quarta-feira, 16, realizamos assembleias para avaliar a suspensão da greve. Logo, decidimos pelo encerramento da greve, mas pela manutenção das mobilizações em defesa do nosso plano de saúde em todo o estado.

É importante salientar que a partir da próxima semana temos algumas datas importantes para a categoria, vamos listá-las a seguir:

• 23 de abril - prazo final para a Cemig se manifestar acerca do nosso pedido referente ao dissídio coletivo

• 24 de abril - nova reunião, mediada pela Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa (ALMG)

• 25 de abril - dia previsto para que o desembargador apresente a decisão sobre nossos pedidos de liminar

• 9 de maio - prazo final para o acordo que está sendo mediado dentro da Assembleia Legislativa, caso o prazo não seja prorrogado.

• 13 de maio - data prevista para uma nova reunião sobre o dissídio coletivo

Mesmo com a suspensão da greve, vamos seguir firmes, unidos e pressionando a empresa, com ocupações em espaço públicos, manifestações na justiça e nas ruas em defesa de um acordo coletivo específico de plano de saúde justo e que permita que ninguém fique de fora. Afinal de contas, sem saúde, não tem energia! A Cemig Saúde é nossa!