Mais trabalhadores e trabalhadoras aderem ao movimento e categoria aprova a continuidade do movimento
Trabalhadores e trabalhadoras decidiram pela continuidade da greve, em assembleia realizada no início da tarde desta quarta-feira (5), na porta da Agência Central, na avenida Afonso Pena, Centro de Belo Horizonte.
A categoria exige que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) cumpra o acordo firmado em 2013, em julgamento de dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST), e não privatize o Correio Saúde, que é um benefício. Com a terceirização, trabalhadores e trabalhadoras passariam a pagar mensalidade, usando ou não o serviço, que se chamaria Postal Saúde.
Atualmente os Correios são os únicos gestores do plano de saúde. Outra cláusula do acordo, que não vem sendo cumprida, é a implantação da distribuição de correspondências no período da manhã. A tarefa atualmente é cumprida durante a tarde, sob intenso calor, principalmente no verão.
A paralisação dos Correios, que completa sete dias se fortalece em Minas Gerais. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-MG), a adesão ao movimento cresce a cada dia, principalmente no setor de distribuição.
O secretário-geral do Sintec MG, Pedro Paulo Pinheiro informou que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido de liminar para garantia de manutenção de 80% do efetivo operacional trabalhando feito pela empresa. A ECT queria que o TST considerasse a greve abusiva. O ministro presidente do tribunal, Carlos Alberto Reis de Paula, indeferiu o pedido. Ele determinou que a ação cautelar fosse distribuída à Seção Especializada de Dissídios (SDC) por entender que, para tomar qualquer decisão, é necessário analisar o que foi decidido na sentença normativa do dissídio coletivo de 2013, bem como as alterações realizadas pela ECT no plano de saúde.