A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltou para a rodada de negociação na quarta-feira 21 com uma proposta de 8,75% para reajustar salários, piso, PLR, vales e auxílios, e sem abono. O índice representa perda de 1,03%.
O Comando Nacional dos Bancários questionou o valor que não repõe a inflação de 9,88% (INPC do período) e reiterou que os bancários querem aumento real. A negociação continua na quinta-feira (22), às 14h, em São Paulo.
Na terça-feira (20), a Fenaban havia oferecido 7,5%, proposta também rejeitada no local de negociação pelo Comando Nacional. A orientação para a categoria é que a greve, que no seu 16º dia teve 12.603 agências e 35 centros administrativos com as atividades paralisadas, continua em todo o Brasil.
Depois de um longo debate, a Fenaban destacou que as margens de negociação estão estreitas, mas vai consultar os bancos para continuar a rodada na quinta 21, no 17º da greve, às 14h. Na terça-feira, a proposta apresentada foi de 7,5%, também rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional.
“Vamos manter a negociação pelo terceiro dia consecutivo. Esperamos uma proposta condizente aos lucros bilionários dos bancos”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que também participa da coordenação do Comando Nacional.
Públicos
Banco do Brasil e Caixa Federal mantêm a sinalização de retomar as negociações específicas tão logo encerrada a mesa com a Fenaban.
Fonte: CUT Nacional