Romeu Zema não vive apenas de mentiras. Seu governo peca também pela falta de “transparência”, abarrotando o noticiário de jornais sobre contratos sem licitação.
O governador se aproveita do expediente de dispensa de licitação para fazer contratos generosos com prestadores de serviços. Zema chegou a justificar que estes excessos teriam sido motivados por urgências “calamitosas”, como a Covid.
Os contratos abusivos, no entanto, merecem investigação do Ministério Público de Minas Gerais, do Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa. CPI sobre a Cemig identificou compras sem licitação que chegaram a R$ 1.12 bilhão.
Nos quatro primeiros anos de Zema as dispensas de licitação acumularam contratos que arrancaram R$ 9,6 bilhões dos cofres do Estado. O pico de gastos aconteceu em 2021, quando foi realizado contratados R$ 6,7 bilhões sem licitação, sendo R$ 4,2 bilhões apenas com a empresa Minas Gerais Administração e Serviços S.A, para prestação de 60 meses de serviços em atividades meio dos 46 órgãos e entidades do estado.
Zema está no topo do podium como campeão pelos contratos sem licitação, prática que mostra bem o seus favores aos interesses privados, desmantelando as empresas públicas do Estado, chacoalhando a imagem de empresas públicas como a Cemig e a Copasa para lustrar seu grande sonho de privatizar todo o patrimônio estatal essencial para cumprir obrigações constitucionais de responsabilidade social.
Fonte: Ascom Sindágua-MG