Confira a opinião do colunista e Luiz Tito, na sua coluna publicada no dia 28/12, no Jornal O Tempo:
Governo de Minas: nos trilhos rumo ao abismo
Governo Zema é uma mentira, quadro que a cada dia mais se agrava especialmente em razão do crescente endividamento do Estado
De uma leitora a coluna recebeu ontem uma mensagem, na qual ela pontua a posição aqui nunca silenciada de críticas ao governo Romeu Zema. Para a coluna, essa é uma realidade não desejada, mas que representa a independência primordial ao seu papel de informar e criticar, sempre que legítimo e devido os fatos que destaca. Em vista disso, entende-se como inadmissível que a Assembleia Legislativa, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, cada um dentro da sua competência constitucional, permitam que a cada dia mais se amplie a incompetência, o desmando e o desleixo em série que vêm sendo demonstrados pelo governo Romeu Zema na gestão do Orçamento do Estado, no comprometimento do patrimônio público de Minas, na desconstrução da nossa importância política e econômica.
É flagrante a escassez de políticas públicas que pudessem refletir na melhoria dos serviços públicos de educação, da saúde, da segurança pública, na promoção do desenvolvimento econômico e social. Esse governo é uma mentira, quadro que a cada dia mais se agrava especialmente em razão do crescente endividamento do Estado e que agora, para pagá-lo, Romeu Zema ameaça vender a Cemig, a Copasa, a Codemig; quer vender o filé. Os números são claros: Zema assumiu o Estado com R$ 123,4 bilhões de dívida; hoje estamos em R$ 168,5 bilhões. Por que, se a arrecadação subiu espantosamente, nenhum centavo foi abatido da dívida com a União, as estradas estão horrorosas, hospitais sem médicos e os serviços públicos em geral, um desastre completo? Que trilhos são esses em que a propaganda diz que Minas está?
Luiz Tito escreve de segunda a sábado em O TEMPO