Governo diz que projeto de privatização da Cemig vai para ALMG neste mês



Governo diz que projeto de privatização da Cemig vai para ALMG neste mês

Assim como o Romeu Zema, o vice-governador de Minas é também mentiroso. Manipula as informações para justificar a privatização da Cemig. Como pode a empresa perder a capacidade de investimentos? Dizer que todo o lucro é distribuído em forma de dividendos, ficando a estatal sem recursos para investir, é informar pelas metades, pela manipulação. Vá lá, vice-governador, diga que, primeiro, é o Estado que recebe parte significativa dos dividendos distribuídos pela empresa, como acionista majoritário. 

Pare de mentir, Zema, pare de mentir Paulo Brant! Defendemos  que a Cemig use a maior parte do lucro para uma política de priorizar investimentos nos seus serviços, na rede, que reabra e mantenha todas as bases operacionais, que contrate mais trabalhadores, por meio de concurso público. Que a empresa continue estatal, em benefício do povo e dos trabalhadores. Não enganem as pessoas, governador e vice-governador. Não enganem a ALMG. Está ficando muito feio e bastante anti-ético, desonesto e de má-fé.

Confira a matéria do jornal O Tempo sobre o anúncio do vice-governador de envio dos projetos de privatizações à ALMG neste mês de setembro.

Projetos de privatização de estatais chegam à Assembleia em setembro  

Os projetos de lei necessários para a adesão do Estado ao regime de recuperação fiscal do governo federal, que incluem a privatização de estatais mineiras, devem ser enviados para a Assembleia Legislativa neste mês. Segundo o vice-governador Paulo Brant, a princípio, todas deveriam ser privatizadas. “A privatização da Copasa e da Cemig depende da Assembleia. O governo precisa de uma emenda à Constituição que autorize. Se não autorizar, vamos ter que criar alternativas”, afirmou.

De acordo com ele, o problema da Cemig é semelhante ao da Eletrobras: “A Cemig ainda é uma ótima empresa, mas foi perdendo capacidade, porque nos últimos anos praticamente todo o lucro era transferido para o Estado sob forma de dividendos. Uma empresa que não consegue reaplicar seus lucros em melhoria e investimento vai perdendo capacidade”, disse Brant.

Ele afirmou que há dúvida em relação ao que fazer com a Codemig, considerada o ativo mais “invejável” do Estado, com receita líquida anual de quase R$ 1 bilhão.

 Conforme o vice-governador, aumentar a contribuição previdenciária dos servidores dos atuais 11% para 14% é uma “alternativa”.

 “A Previdência é hoje o maior problema que o Estado tem. Os aposentados contribuem com R$ 4 bilhões e o Estado está gastando R$ 22 bilhões, 20% do orçamento do governo é com os aposentados. E a tendência é agravar”, afirmou. “Temos que enfrentar (o déficit) com muito diálogo e, obviamente, algum sacrifício de uma parte ou outra da sociedade”

Fonte: O Tempo

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