Governo de Minas nega demissão de presidente da Cemig

O governo de Minas Gerais afirmou, em nota, ser "absolutamente falsa" a notícia de que vá substituir o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, negou a O TEMPO a informação publicada pela agência de notícia Reuters de que Bernardo Salomão Alvarenga e outros três executivos do alto escalão seriam trocados após a estatal não conseguir manter quatro hidrelétricas em seu portfólio.

Segundo a agência de notícias, o governo mineiro, principal acionista da energética, com 51% das ações da empresa, teria decidido fazer a troca no comando após a estatal ter perdido quatro usinas, entre as quais Jaguara, São Simão e Miranda.

Esse seria o ponto principal da insatisfação do governo com a direção da estatal, segundo a fonte ouvida pela Reuters. As usinas antes pertencentes à estatal mineira foram leiloadas pela União, tendo sido arrecadadas por energéticas estrangeiras por R$ 12 bilhões.

À Reuters, a Cemig disse em nota que “desconhece a informação”. Além do presidente, seriam substituídos Dimas Costas, Cesar Vaz e Maura Galuppo Martins.

Leia íntegra da nota enviada pelo governo de Minas:

O Governo de Minas Gerais informa que é absolutamente falsa a notícia de demissão do diretor-presidente da Cemig, Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga, veiculada hoje em alguns meios de comunicação. O Governo do Estado, sócio controlador da empresa, reitera a confiança no trabalho em desenvolvimento pelo seu diretor-presidente e na capacidade da empresa na superação dos atuais desafios. A Cemig possui 65 anos de história e tem pela frente um futuro sólido, fruto da experiência, do trabalho e do equilíbrio de gerações de mineiros e mineiras".