Com o desastre econômico de 2015, em que PMDB e PSDB se uniram na política do "quanto pior, melhor" para derrubar a presidente Dilma Rousseff, e 2016, em que Michel Temer e Henrique Meirelles assumiram a gestão da economia, o brasileiro perdeu 10% de sua renda real; o resultado, segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), coloca o Brasil em último lugar no G20, que reúne as maiores economias do mundo; ou seja: essa conta deve ser cobrada dos arquitetos do golpe – Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso e Eduardo Cunha – bem como de seu beneficiário, que foi Michel Temer.
O salário de trabalhador brasileiro foi o que mais caiu entre todas as grandes economias do mundo, que fazem parte do G20, em 2016, de acordo com números da OIT (Organização Internacional do Trabalho), divulgados pelo jornalista Jamil Chade nesta quinta-feira 15.
De acordo com a organização, a queda no salário real do brasileiro neste ano deve ser de 6,2%. Em 2015, a perda foi de 3,7%. Em dois anos, a queda foi de 10%. A perspectiva para 2017 é de novo recuo.
Desde 2012, a renda do brasileiro apresentava crescimento: 4% em 2012, 1,9% em 2013 e 2,7% em 2014. A crise se aprofundou ainda mais neste ano. "Os números que estamos vendo não são nada encorajadores", disse Deborah Greenfield, vice-diretora da OIT, conforme a reportagem.
O ano de 2015 foi tomado pelo desastre econômico em um cenário em que PMDB e PSDB se uniram na política do "quanto pior, melhor" para derrubar a presidente Dilma Rousseff. Já em 2016 foi quando Michel Temer e Henrique Meirelles assumiram a gestão da economia.
A conta da queda brutal no salário do trabalhador brasileiro, portanto, deve ser cobrada dos arquitetos do golpe – Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso e Eduardo Cunha – bem como de seu beneficiário, que foi Michel Temer.