Gestão da Cemig se ausenta de audiência no Ministério do Trabalho



Gestão da Cemig se ausenta de audiência no Ministério do Trabalho

Gestão da Cemig se ausenta de audiência no Ministério do Trabalho, um espaço legítimo e democrático de diálogo


A gestão da Cemig, mais uma vez, adotou a postura antidemocrática e de afastar-se do diálogo para tratar do nosso ACT 2023/25. Ontem, quinta-feira (16), por solicitação do Sindieletro, a Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais (Ministério do Trabalho) tentou realizar uma audiência de mediação por videoconferência entre o Sindieletro, Sintec e a gestão da empresa. Porém, nenhum representante da Cemig compareceu ao espaço legítimo e democrático para debater e resolver o impasse que ela mesma criou no processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho.

A mediadora Alessandra Parreiras Ribeiro, da Gerência Regional do Trabalho, registrou a ausência em ata, lembrando que o Ministério do Trabalho enviou convite para a gestão da Cemig no último dia 13 com a pauta relacionada à celebração do Acordo Coletivo de Trabalho.

Com a ausência de gestores da Cemig, a representação sindical foi liberada para adotar outras providências que entender cabíveis, inclusive no âmbito judicial. Alessandra Parreiras Ribeiro assinalou que, conforme informado pelo Sindieletro, a pauta de reivindicações foi enviada no dia 22 de agosto e a gestão só respondeu em 26 de outubro. A primeira proposta da empresa foi com conteúdo esvaziado das conquistas alcançadas pelos trabalhadores e supressora de direitos históricos, revelando ser uma verdadeira pauta empresarial. Na ata da audiência, ela assinalou também que a segunda proposta da Cemig foi apresentada no dia 9 deste mês, como “final e definitiva”, mas rejeitada pela categoria, em assembleias.

 

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