Aproximadamente às 15h40, o superintendente Brunno Vianna iniciou a reunião de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2021/22 com discurso evasivo sobre questões econômicas da empresa, em relação às usinas que foram privatizadas e o fim da concessão de outras para os próximos anos. Mencionou também a necessidade de investimentos, numa tentativa clara de dizer que a empresa teria problemas financeiros.
Em nenhum momento o Sindieletro desconsidera o prejuízo da perda das usinas e o risco da perda da concessão de outras usinas a vencer nos próximos anos. No entanto, a gestão da empresa não apresenta com transparência todas as informações econômicas, mas discursa sobre o aumento do lucro para o mercado ano a ano.
O Sindieletro se posicionou incisivamente, lembrando que, para ter negociação de fato, a gestão da empresa precisa assumir alguns compromissos com a categoria — garantir a participação dos trabalhadores nas setoriais e assembleias, sem corte de horas e demais retaliações; garantir a prorrogação da data-base, uma vez que a gestão convida para a primeira reunião faltando 13 dias úteis para o vencimento da vigência do ACT, no dia 31 de outubro; e a suspensão do retorno às atividades presenciais na pandemia.
Somente com esses três compromissos é possível ter uma negociação real. Os sindicatos manifestaram muita insatisfação com a as respostas em relação às ponderações das representações dos trabalhadores. Nossa mobilização é fundamental para garantir uma negociação transparente e respeitosa ao nível de merecimento dessa importante categoria no estado de Minas Gerais.
Após a primeira reunião de negociação do ACT 2021/22, realizada na quarta-feira (13), o Sindieletro se prepara para o segundo encontro, marcado para esta sexta-feira (15), às 16h. Seguimos atuantes, cobrando respeito às nossas reivindicações! O Sindieletro se prepara para o segundo encontro, marcado para esta sexta-feira (15), às 16h.
Cemig: esse "trem" é nosso!