Gerente “marca o ponto cerrado” na Cidade Industrial



Gerente “marca o ponto cerrado” na Cidade Industrial

É flexível!?

Com tantos superintendentes e gerentes na Cemig querendo mostrar serviço e sobressair, tem muitos que, para mostrar que têm compromisso com a política da diretoria, passam por cima de manuais e normas, desconsideram o Acordo Coletivo e desrespeitam o trabalhador.

No Quarteirão 14, na Cidade Industrial, o gerente da SA/SE, Wellington Zakhia Soares, está sendo tratado pelos trabalhadores como ‘o xerife da catraca’ por causa do autoritarismo com que trata, por exemplo, a jornada de trabalho dos eletricitários. Conforme já denunciado pelo Chave Geral, sem dar explicações ou justificar a ação, desde julho, Zakhia determinou que o registro do ponto dos trabalhadores, que é regido pelo horário fixo, seja feito com base no registro eletrônico. Mas o gerente considera somente o que lhe interessa. Ele pede para os trabalhadores compararem os registros entre a catraca e o que é entregue pelo eletricitário ao engenheiro responsável.

Wellington Zakhia exige justificativas até para atraso de poucos minutos, mas quando o trabalhador ultrapassa o horário no término do expediente, esses são desconsiderados pelo gerente. O xerifão da catraca também desrespeita o parágrafo 3º da cláusula 12ª do nosso ACT, sobre as horas extras durante deslocamentos para o início e a volta dos cursosem Sete Lagoas.

E mais, por causa do feriado de 15 de agosto,em Belo Horizonte, o horário foi alterado para quem utiliza o ônibus especial. Os trabalhadores da Cidade Industrial foram obrigados a ficar meia hora a mais, mesmo sem ter folgado, pois em Contagem não houve feriado. Dentre as várias gerências que atuam no Q14, amudança atingiu apenas os trabalhadores da SA/SE, o que configura uma decisão pessoal de Wellington Zakhia, que, mesmo após a denúncia do Sindieletro, ampliou a exigência a todos os eletricitários sob sua gerência.

Os trabalhadores têm vários questionamentos: por que esses excessos da jornada não são considerados como horas extras? Quem entra no Q 14 de carro ou moto, mas, não registra o ponto na catraca - como é o caso do gerente - receberá o salário normalmente? Como fica a situação de quem trabalha externamente ou viaja com frequência? Como podem confiar no sistema, se ele não mostra o horário em que entram? Se for pela catraca, o horário não deveria ser flexível? Sabemos que a decisão adotada em relação ao horário contraria a cláusula 37ª do Acordo Coletivo de Trabalho. O xerifão não pode alterar regras aleatoriamente e precisa responder os questionamentos dos eletricitários.

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