"...o PCCS da Companhia de Saneamento de Minas Gerais S/A – COPASA MG está orientado para atrair, desenvolver e reter os talentos profissionais necessários à condução do seu negócio..."
"É importante ressaltar que as distorções salariais decorrentes de critérios utilizados ao longo dos tempos ou mesmo de transformações organizacionais, do mercado ou de prioridades internas, podem ser nitidamente percebidas. A solução nem sempre é possível de imediato, demandando planejamento e prazo coerentes com as disponibilidades financeira e orçamentária, ainda que a crença e o objetivo sejam a justiça e a equidade."
Estas afirmações constantes na introdução do “Regulamento do Plano de Carreiras, Cargos e Salários – PCCS”, implantado pela Copasa desde 1º de dezembro, deixam claro que, para a empresa, eram esperados níveis de descontentamento por parte dos trabalhadores que esperavam uma alavancagem salarial com os ajustes e novos reenquadramentos.
ORDEM NA CARREIRA
Desde o início, quando abrimos a luta por um novo PCCS, apontamos os gritantes desequilíbrios salariais provocados pela “política de porte”, que, exigíamos, fosse reparada, de forma a garantir salários iguais para mesmas funções em todo o Estado, além de permitir as transferências de trabalhadores para outras localidades, completamente engessadas pelos disparatados desníveis salariais.
Logo que os trabalhadores começaram a perceber sua nova situação diante do novo PCCS, tivemos reclamações de todo o Estado chegando ao Sindicato, sobretudo por novos enquadramentos que praticamente colocam companheiros quase em fim de carreira, sem que houvesse qualquer avanço na remuneração. Apesar de termos um expressivo número de companheiros que foram contemplados com melhorias, infelizmente as reclamações acontecem, sobretudo dos trabalhadores na base da pirâmide da empresa, que têm os menores salários e foram frustrados com reajustes.
O Sindagua apresentou as reclamções dos trabalhadores em reunião com a empresa, que indicou aos trabalhadores enviarem todas as reclamações para a DVCR (Divisão de Cargos e Salários). Cobramos que a empresa reponha as vagas geradas com os desligamentos do PDVI, promovendo trabalhadores por mérito através da escadinha, ou seja, para que os companheiros nas funções de desligados sejam confirmados nas vagas.
Por mais que a empresa afirme que o novo PCCS abre um horizonte na carreira, os trabalhadores criticam que o salário sonhado está muito longe diante de 27 níveis salariais para a progressão de dois em dois anos até o final de carreira, com percentuais muito baixos a cada um deles após as avaliações que ocorrerão ao longo do tempo.
Apesar de estarmos ainda na expectativa de uma nova avaliação de desempenho, programada pela empresa para abril, o Sindicato entende a frustração de tantos companheiros que esperavam uma correção imediata das distorções admitidas pela própria empresa, que afirmou por diversas vezes que teriam R$ 20 milhões para aplicar nos ajustes do novo PCCS.
Alertamos a todos os trabalhadores que não consideramos concluídos os trabalhos destes ajustes e cobraremos da empresa todas as reclamações de distorções apontadas pelos companheiros em todo o Estado. O SINDÁGUA, discucutirá todas as demandas dos trabalhadores com a diretoria plena em reunião que deve acontecer no início do ano, para apontar incorreções reclamadas pelos companheiros em cada base, além de orientar para que todas as reclamações sejam arroladas em documento a ser encaminhado à empresa. Desde o início dos trabalhos de ajuste do novo PCCS, exigimos da empresa que fosse definido instâncias de apelação de eventuais erros e confiramos que este canal estará pronto para fazer as correções necessárias.
Fonte: site do Sindagua