Fredstwon, superintendente da AT, prestou desserviço na negociação do ACT



Fredstwon, superintendente da AT, prestou desserviço na negociação do ACT

O nome do superintendente que lembra personagem de desenho animado remete também a essa figura ultrapassada, da idade da pedra, que não acompanhou ou não entendeu o desenvolvimento da sociedade e das regras de convivência que propiciam uma boa relação social em todos os espectros da vida.

Em uma mesa de negociação trabalhista, os representantes da gestão de qualquer empresa devem se despir de sua função hierárquica e estabelecer um ambiente propício ao debate, garantindo um nível de igualdade entre os representantes dos trabalhadores e gestores. Fredstwon quebrou a regra da boa convivência tentando intimidar, por mais de uma vez, o dirigente do Sindieletro lotado na área de sua superintendência, Jefferson Silva (o Jeffinho).

Por mais de um vez, entre os encontros que ocorreram, Fredstwon se dirigiu ao dirigente sindical dizendo que estava aguardando seu retorno para base, na equipe de linha de transmissão, na gerência AT/GO. Como se quisesse dizer: “Quando voltar ao seu posto de trabalho, acertamos os ponteiros”. O superintendente tenta utilizar da hierarquia corporativa na mesa de negociação para intimidar e ameaçar o sindicalista.

Em uma dessas abordagens, o dirigente mencionou que voltaria para a base imediatamente e que sua primeira atuação seria participar da reunião virtual com os trabalhadores desta superintendência, convocada pelo gestor para apresentar a contrapauta da empresa para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho. A reunião tem por objetivo praticar aquela política de convencimento denunciada por trabalhadores. Mais uma vez, Fredstwon sai da linha e faz nova ameaça: “Se eu ver seu nome na lista de participantes na plataforma virtual, eu te tiro da reunião”, avisou.

O pior momento, no entanto, foi o primeiro contato entre o secretário geral do Sindieletro e o superintendente na mesa de negociação. Na ocasião, o gestor, em tom chantagista, disse conhecer bem o representante da categoria após uma espécie de investigação feita com trabalhadores do setor sobre sua pessoa. Fredstwon sugeriu ter conhecimento sobre seu histórico e ter posse de informações que poderiam dar margem de vantagem para o “chefe” na mesa de negociação.

Como se não fosse o bastante, o superintendente também entrou na assembleia virtual convocada pelo Sindieletro para deliberação da greve do dia 31 de outubro, com a clara intenção de interferir e monitorar os trabalhadores que estavam participando da reunião. Como a plataforma Zoom Webinar não permite que os participantes visualizem a lista dos demais acessos, Fredstwon saiu da assembleia sem atingir seus propósitos, provavelmente frustrado.

Essa postura é repugnante e não traduz a melhor prática na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. Essa denúncia está sendo feita nesse momento pois estamos levantando as retaliações veladas que estão sendo praticadas com os dirigentes sindicais que retornaram para as bases, inclusive na superintendência da AT. O histórico das sucessivas práticas de retaliação é fundamental para que o sindicato dê as devidas tratativas sobre essa e qualquer outra que possa vir a acontecer com trabalhadores e dirigentes sindicais.

Nossa luta continua!

Cemig: esse “trem” é nosso!

 

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