Fortalecidos



Fortalecidos

O Conselho Deliberativo do Sindieletro esteve reunido na terça-feira, 5, para discutir sobre a nossa greve e debater os rumos da nossa Campanha. A diretoria coletiva do Sindieletro decidiu pela indicação de continuarmos com a nossa greve, que completa hoje 43 dias vitoriosos. Chegou a hora de engrossarmos o movimento com mais adesões à luta. Vamos realizar a partir de hoje, até a sexta-feira, assembleias unificadas na Grande BH e em todo o Estado, para nos organizarmos em novas ações. Decidiremos se a greve se mantém.

O Sindieletro entende que não há nada perdido. Quem está na greve, que continue! Quem aderiu alguns dias, que volte! Quem ainda não entrou, que entre! Se a Cemig virou as costas para a gente, vamos procurar o governador.

Propomos aceitar 1% de aumento real para retirada da ação da verba da ação do PCR de 2007/2008, mas, para abrirmos mão do retroativo, estimado em mais de R$100 milhões, queremos a primarização, sem as incontáveis condições, para contratar 400 trabalhadores no primeiro semestre deste ano, a garantia de primarizar as equipes multifuncionais até 2018, a PLR linear, o não desconto dos dias parados e a retirada da proposta de mudança no seguro de vida.

Empresa não nos impõe o terror!

É preciso que os trabalhadores tenham em mente que não há motivos para desespero. No último comunicado da Cemig, a empresa tentou espalhar medo e terror entre os trabalhadores afirmando que o reajuste econômico de 10,33% para o salário, tíquete refeição e demais itens só serão concedidos aos trabalhadores representados por sindicatos que assinaram o Acordo. Ora, esses itens são direitos de todos os trabalhadores e estão resguardados pela Sentença Normativa em vigor. Não é escolha de a empresa pagar ou não, é dever!

Com relação ao reajuste linear de 1,2% (Verba do PCR de 2015) a ser aplicado sobre os salários, está aí um caso em que a Cemig se coloca como ré confessa. A empresa está chantageando os trabalhadores com um direito também garantido na Sentença Normativa.

E o desconto dos dias em greve? Este, companheiros e companheiras, é um direito de todo e qualquer trabalhador brasileiro, amparado e resguardado pela Constituição Federal. Se a Cemig insistir em punir os grevistas, vamos à Justiça para garantir que nenhum eletricitário seja punido ou perseguido pelos seus dias de luta.

Essa é a reflexão que convocamos os trabalhadores a fazer. A conduta da empresa não nos coloca medo.

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