Forluz impõe derrota aos participantes



Forluz impõe derrota aos participantes

No último dia 15 aconteceu uma importante reunião do Conselho Deliberativo da Forluz. Encontro muito aguardadpelos participantes, devido à importância das decisões previstas após seis meses de debates sobre algumas das propostas de alteração no regulamento do Plano B, apresentadas pelo Grupo de Estudo da Fundação.  

O Sindieletro, juntamente com a AEA e ABCF, promoveu várias reuniões para debater a proposta e construir alternativas viáveis para modernizar o regulamento do Plano B e atender demandas dos participantes, mas sem ferir direitos adquiridos. Para tanto, as entidades promoveram uma reunião virtual com o intuito de esclarecer os pontos principais a serem alterados, e foi realizada uma consulta com os presentes sobre o entendimento dos conselheiros em relação à proposta de alteração (Reveja, acesse o link: https://bit.ly/36AZ3qH). 

O diretor de Relações com os Participantes (DRP), Vanderlei Toledo, também eleito pelos participantes, havia se posicionado em defesa da proposta do GT e do pedido da patrocinadora, em lives e na diretoria da Fundação. Houve um grande esforço e união das entidades que representam a maioria  dos participantes para demonstrar pontos de notória redução de direitos e os elevados riscos ao se aprovar a proposta da patrocinadora, sem analisar antes todos os possíveis impactos de uma eventual migração em massa do Plano B, vitalício para cotas. Ainda assim, um dos conselheiros eleitos indicado pelo coletivo de entidades votou junto aos conselheiros da patrocinadora, impondo uma derrota de 4 votos a 2 contra os participantes.  

Os conselheiros eleitos Roseli Conceição Maciel e Guilherme Alves Fernandes cumpriram o compromisso assumido e votaram de acordo com a orientação e suporte das entidades representativas, observando, sobretudo, o resultado da consulta virtual, na qual cerca de 90% dos presentes rejeitaram a proposta apresentada.  

A  abertura da migração de benefício vitalício para benefício em cotas  foisem dúvida, a alteração mais prejudicial ao conjunto dos participantes do Plano B, pois foi apresentada na última hora pela patrocinadora e não passou pelo Grupo de Trabalho constituído há cerca de 3 anos na Fundação. A solicitação da patrocinadora foi encaminhada diretamente para a diretoria, sem os estudos dos principais impactos no Plano, e logo foi encaminhada ao Conselho Deliberativo para aprovar a implantação. Tudo isso em um período inferior a 60 dias. 

Sindieletro, ABCF e AEA entendem que existem melhorias em algumas das propostas votadas, mas existem perdas em outras. Sugerimos votar a proposta item a item, mas, por pressão dos conselheiros indicados pela patrocinadora e do conselheiro pressionado pelo coletivo de entidades, a votação foi em bloco. Desta maneira, impedindo as argumentações que explicariam que algumas propostas chegam a descumprir artigos de nosso regulamento. 

Buscamos o diálogo com o coletivo de entidades e quase fechamos um acordo para adiar a votação da migração, o ponto mais polêmico da proposta. Porém, não obtivemos sucesso. Ao fim dos trabalhos, ficou evidente que os gestores da Cemig se sentiram contemplados com o resultado da votação. Em breve, publicaremos um novo comunicado sobre os andamentos da alteração no Plano B. 

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