O que dizer da atual gestão da Cemig que tem agilidade para aumentar seus próprios salários e é denunciada por receber uma PLR milionária no último dia 30 de abril? O que dizer da atual gestão da Cemig sobre as decisões que dizem respeito aos direitos dos trabalhadores? A postura adotada nesse caso é outra. Para os trabalhadores tudo é difícil e a maioria esmagadora das reivindicações não são atendidas ou sequer respondidas.
Não existem outras palavras para classificar a atual gestão da Cemig, senão que é injusta, incoerente, equivocada e imoral. Todos esses adjetivos cabem perfeitamente em uma gestão que tem como filosofia os interesses do “deus” mercado. Uma gestão que pratica uma política de privilégios para os altos cargos, e de arrocho e retirada de direitos para os trabalhadores.
O acirramento dessas discrepâncias é observado exatamente após Maura Galuppo assumir a Diretoria de RH da Cemig, atual DPE (Diretoria de Gestão de Pessoas). A nosso ver, Gestão de Pessoas não parece ser o nome mais indicado para tal finalidade. Talvez o mais indicado, devido às decisões tomadas pela diretora, seja Diretoria de Financeirização de Vidas. Maura Galuppo foi a responsável por adotar medidas neoliberais nunca antes vistas na história da Cemig, como por exemplo, o não cumprimento de várias cláusulas duramente conquistadas durante as negociações do Acordo Coletivo de 2017.
É óbvio que devemos responsabilizar toda a diretoria da Cemig, já que as decisões da DPE estão sendo tratadas coletivamente. Devemos cobrar, inclusive, do diretor de Geração e Transmissão, Franklin Moreira, que contrariando a sua origem sindical, não se manifesta em favor dos trabalhadores, muito pelo contrário, em alguns casos, o diretor da GT tem se posicionado contra os eletricitários. Diante de fatos ocorridos no último período e do acirramento da tensão entre a atual gestão da Cemig e os trabalhadores, não há alternativa senão levantar a voz e gritar:
Fora Maura Galuppo!
Que venha para a DPE uma pessoa sensível aos anseios dos trabalhadores e trabalhadoras.
Que venha alguém transparente no processo de negociação.
Que venha uma diretora que busque melhores relações de trabalho e que queira, de fato, criar ambientes saudáveis.
Que a diretoria faça, verdadeiramente, uma gestão de pessoas, não uma gestão de Finanças.
Mais uma vez: FORA MAURA GALUPPO!