Fim das grades



Fim das grades

Trabalhadores chegaram para o ato em homenagem às mulheres e da retirada das grades da Sede usando as portarias da avenida Barbacena e da rua Alvarenga Peixoto, que estiveram fechadas por cerca de anos, devido ao autoritarismo que marcou a direção da Cemig.

Eletricitários de varias bases - Sete lagoas, Betim, Anel Rodoviário, São Gabriel, Itambé, de Barbacena e da Cidade Industrial, além da Sede- participaram do ato. O eletricista Hilton Henrique da Silva, veio de Barbacena com cinco colegas para dar o recado aos colegas e à direção da Cemig: valeu a pena lutar por uma empresa pública, aberta ao diálogo com os trabalhadores e a população. "Essa retirada das grades que geravam grande transtorno para a população e os trabalhadores é um fato histórico para todos nós", comemorou.

Mudanças

Durante o ato, trabalhadores diziam que a arrancada das grades deixava o Edifício sede mais bonito e o clima na empresa mais alegre. A secretária Raquel Sana Duarte estava vibrante com a mudança e “confiante que o momento que viveremos daqui para frente será de mais diálogo e abertura para retomar as negociações”. Para a técnica financeira Eliane Barbosa, o clima era de festa com todos os trabalhadores apoiando uma iniciativa a favor da empresa. “Esse ato pode ser o prenúncio de um tempo bom para a empresa, para os trabalhadores e para a sociedade, pois nunca pensamos só em nós”.

O eletricista Sebastião Vitor saiu da base São Gabriel para participar do ato que marcou a arrancada das grades. “Tudo que conseguimos na Cemig foi através de muito esforço e luta. E esse ato, hoje, é a consagração das nossas lutas nos últimos anos”, afirma.

Um olhar pelos terceirizados

Numa inovação completa do cerimonial, que também simboliza avanço na organização dos trabalhadores, Antônia Alves, trabalhadora da Terceiriza, empresa que realiza serviços gerais na Sede, usou o microfone para a sua fala antes mesmo do presidente da Cemig. Ela destacou o apoio que o Sindieletro dá para a luta por melhores condições de trabalho e diz que espera que o clima de mudança na estatal ajude a solucionar problemas antigos na relação de trabalho que ocorrem na Terceiriza e outras empreiteiras.

Menos para Andrade Gutierrez

A presidente da CUT Minas, Beatriz Cerqueira, participou do ato e destacou que foi a resistência dos eletricitários que permitiu que a retirada das grades da Cemig acontecesse. “Que esse ato signifique a devolução dessa estatal para a sociedade e que os lucros da Cemig deixem de favorecer só os acionistas como a Andrade Gutierrez e sejam usados, principalmente, para atender bem a população”, defendeu.

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