Em outubro de 2021, o Sindieletro denunciou a negligência da gestão Zema em relação aos trabalhadores do CRIU Uberlândia. À época, expusemos a situação completamente insalubre no local: teto prestes a cair sobre os trabalhadores, goteiras persistentes, mau cheiro insuportável e forros habitados por ratos, pombos e baratas, acumulando fezes e pulgas. Com a chuva, a sujeira descia do teto e atingia equipamentos de trabalho.
À época, solicitamos a interdição das áreas para que os problemas fossem solucionados. Apesar dos relatórios de Inspeção e Segurança (ISVA) elaborados pelo setor responsável pela Saúde e Segurança no CRIU (DGP/ST) apontarem a urgência de reparos, muitos problemas ainda continuam.
Agora, quase um ano e meio depois, os trabalhadores continuam convivendo com as ameaças à saúde de um ambiente de trabalho precário. Apesar do teto ter passado por manutenção, o problema da sujeira dos pombos continua. Com infiltrações e vazamento de água, as fezes de pombos cobrem boa parte dos equipamentos, veículos e espaços do CRIU.
As imagens são exasperantes. É o patrimônio e o investimento dos mineiros indo pelo ralo, pois muitos dos equipamentos já não tem salvação. Um trabalhador nos explica que os profissionais estão tentando salvar parte do erário, mas muita coisa já está perdida. Além do risco à saúde física, também há o impacto psicológico ao precisar lidar com um ambiente laboral calamitoso.
O Sindieletro cobra que a gestão Zema tome uma providência em relação aos problemas na unidade. Sabemos que o descaso faz parte do plano privatista de Zema, mas não permitiremos que os funcionários sejam tratados desta maneira. Uma empresa que lucra bilhões não pode argumentar falta de verba para resolver os problemas no CRIU. Interdição já!