O Sindieletro recebeu a denúncia de que a Cemig está retirando todo o material estocado no pátio dois do almoxarifado do Jatobá e vai colocar o imóvel de aproximadamente 5,5 mil metros quadrados à venda. De acordo com a denúncia, o imóvel está sendo negociado com uma construtora que também atua no setor imobiliário.
No final de 2014, após denúncia do Sindieletro, o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno, abriu um inquérito civil contra os leilões de imóveis da empresa. A ação resultou em uma recomendação do Ministério Público para que a empresa suspendesse por prazo indeterminado a venda dos imóveis.
No início de 2015, o diretor da DGE, Márcio Serrano, afirmou que todos os leilões estavam cancelados e que, se houvesse alguma novidade sobre o assunto, o Sindieletro seria chamado para discutir cada caso.
Não é o que está acontecendo. O Sindieletro procurou a gerente de Gestão de Imóveis (GE/IM), Francely Duarte, e o RH/RT, mas ninguém quis se pronunciar sobre o assunto. Sem resposta da Cemig, prevalece a denúncia de que a direção da empresa pretende vender o patrimônio dos mineiros, postura lamentável e que não condiz com o discurso de diálogo e responsabilidade adotado pelos gestores.