Professores, policiais civis e estudantes protestam contra a repressão às manifestações, por melhores condições de trabalho e transporte público.
Depois que cerca de 12 mil pessoas se reuniram na Praça 7, no Centro de Belo Horizonte, os manifestantes marcharam em direção ao Mineirão, na Pampulha, onde foi realizada a estreia da capital mineira na Copa das Confederações nesta segunda-feira (17) com a partida entre Taiti e Nigéria.
Aproximadamente 20 mil pessoas passam em frente à UFMG na av. Antonio Carlos, nao intimidaram com as bombas de gas e balas de borracha da polícia militar do governo Anastasia que tentava conter os manifestantes, que levaram o movimento democrático adiante.
A maior parte da caminhada é feita pela avenida Antônio Carlos, onde apenas a faixa sentido bairro/centro e a exclusiva de ônibus não foram ocupadas pelos protestantes.
O objetivo era chegar na região da Pampulha, protestar no Mineirão e se encontrar com centenas de profissionais da área de educação, que também realizam um ato em frente à Igreja São Francisco de Assis, na orla da lagoa da Pampulha.
O grupo que participa da longa caminhada luta pela redução das passagens de ônibus em conjunto com todo o Brasil. A manifestação foi planejada por meio de um evento criado no Facebook e acontece ao mesmo tempo em várias outras cidades do país, como São Paulo, Natal, Belém, Campinas, Rio de Janeiro, Florianópolis, entres outras.
Manifestação dos professores e Polícia Civil
O ato dos profissionais da área de educação foi organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). O previsto é que integrantes da Polícia Civil também participem do protesto.
Durante divulgação da manifestação por meio de nota publicada no site do sindicato, a presidente fez questão de ressaltar que o movimento é contra os governantes corruptos e contra a retirada de direitos da população. "Ninguém é dono dos recentes atos de rua, o movimento é de todos, mas a unificação aglutina forças no momento que o nosso estado é vitrine com a Copa das Confederações. Não teremos outra oportunidade como essa!", cita o texto do evento.