Representante da empresa na mesa de negociação ignora cerca de 40 pontos de pauta, que incluem reivindicações relativas à saúde e segurança, assédio moral, entre outras importantes demandas da categoria. Na última reunião (dia 20) ele falou apenas sobre a PLR a ser paga em 2020, sobre o PCCR, a liberação de mais um diretor para o Sindieletro e sobre a taxa de fortalecimento.
PLR 2020 e PCCR
Sobre a PLR a ser paga em 2020, Anderson Ferreira garantiu que a empresa iniciará o processo de negociação nos próximos dias.
O coordenador afirmou que, para as entidades sindicais, o PCCR será apresentado da mesma forma que foi mostrada aos gerentes da empresa, já com alguns indicativos. A partir dessa apresentação, o Sindicato poderá fazer os devidos questionamentos. De acordo com Anderson Ferreira, a gestão da Cemig reconhece que deve corrigir os níveis salariais de algumas carreiras, e que isso se dará inicialmente para o PTAO e depois para os cargos do PNU.
Pagamento do abono
Com relação ao abono que compensará parcialmente a PLR de 2017, Anderson Ferreira informou que o assunto está sob a responsabilidade do diretor de Comunicação e Relações Institucionais da empresa, Thiago de Azevedo. Ele informou que esse diretor está discutindo a reivindicação da categoria diretamente com a direção da Cemig, mas que ainda não há resposta para a pauta.
Liberação de dirigente para o Sindieletro
Um acordo firmado entre o Sindieletro, a Cemig e o Sindicato dos Contabilistas permitia que o Sindicato tivesse a liberação de mais um diretor, utilizando a vaga que constava no Acordo Coletivo da entidade dos contabilistas, desde a década de 1990.
Porém, em fevereiro de 2018, a diretora de Gestão de Pessoas da Cemig, Maura Galuppo, sem negociar com as entidades e de forma autoritária, cancelou a liberação para o Sindieletro. Em negociação com o diretor Thiago Azevedo, conseguimos retomar o direito de liberar mais um diretor para o Sindieletro.
Taxa de fortalecimento
A Cemig tentou de todas as formas impedir o desconto da taxa de fortalecimento aprovada de forma soberana e democrática pelos eletricitários nas assembléias.
O Sindieletro já entregou à empresa todas as adesões à taxa, mas a Cemig insiste em barrar o financiamento da nossa luta argumentando que ele deve ser feito em outra metodologia que contempla direito de oposição. Para o Sindicato esse direito já foi assegurado com a recusa de quem optou por não assinar o formulário.
Cobramos resposta a todas as demandas
Os diretores do Sindieletro presentes na reunião lembraram ao coordenador do Comitê de Negociações que as nossas demandas não se limitam a esses itens e cobraram respostas às demais reivindicações.
O Sindieletro convoca a categoria para se manter mobilizada. Essa semana a direção do Sindicato se reunirá para discutir medidas de mobilização a serem tomadas para que possamos avançar no processo de negociação com a Cemig.