Empreiteira de vigilância não paga a periculosidade



Empreiteira de vigilância não paga a periculosidade

Mais um horror da terceirização na Cemig! Mais um sinal de que pode haver calote na praça!

Nesta terça-feira, dia 9, os trabalhadores da empresa de vigilância Esquadra, que atuam na Sede da Cemig, no bairro Santo Agostinho, receberam o salário e foi grande a surpresa e a frustração: eles se depararam com descontos de valores significativos no contracheque, de R$ 400 a até R$ 600, e teve até quem recebeu zerado, segundo apurou o diretor do Sindieletro, Moisés Acorroni.
Acorroni apurou que o calote se refere ao não pagamento da periculosidade. Assim, sem respeito e qualquer explicação para os trabalhadores e as trabalhadoras da Esquadra.
O Sindieletro cobra da Cemig a imediata suspensão da fatura paga mensalmente à empreiteira.
Temos um histórico de horror das empreiteiras contratadas pela estatal: quando começa a atrasar ou sonegar direitos é porque a empresa some do mapa. E os trabalhadores ficam a ver navios, sem seus direitos e buscando na Justiça o que deveria ser pago há muito tempo.
Grande parte dos trabalhadores e trabalhadoras da Esquadra ficará impedida de comprar até comida neste mês. Com salários baixos e muitas contas para pagar, não vai dar! As dívidas ficarão mais acumuladas, em atraso, com juros e correções monetárias.
A turma dos vigilantes na Sede da Cemig está bastante indignada e desmotivada. Estamos com os trabalhadores e cobramos a imediata ação dos gestores da estatal para exigir o pagamento da periculosidade, e defendemos a suspensão de parte da fatura para garantir o salário e os direitos trabalhistas.
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