A novela vivida pelos trabalhadores da Embraser, empresa terceirizada pela Cemig para atuar em setores administrativos continua. Há cerca de um mês o contrato da estatal com a empreiteira foi extinto, deixando cerca de dez trabalhadores sem o acerto referente à rescisão de contrato de trabalho.
Os trabalhadores já foram efetivados em outra empreiteira (Riominas), na mesma área de atuação, mas exigem receber o que a Embraser deve.
Por isso, o Sindieletro reuniu-se hoje, quinta-feira, (24), com a gerência responsável pelo contrato (GE/PS) e cobrou os direitos desses trabalhadores. De acordo com apuração realizada pelo Sindicato, a Embraser deve, além dos valores da rescisão do contrato de trabalho, três meses de depósito de Fundo de Garantia, o salário de fevereiro e benefícios (vales transporte e alimentação).
Na reunião desta manhã o gerente da GE/PS designou um funcionário da Cemig, que deverá comparecer, ainda hoje, ao sindicato que representa os trabalhadores, o Sindeac. O Ministério do Trabalho também deve ser acionado para intermediar o pagamento dos trabalhadores, já que a empreiteira apresentava irregularidades no contrato com a Cemig.
Garantias e cobranças
A Cemig garantiu, como corresponsável pela situação desses trabalhadores, que todos deverão receber os 40% sobre o fundo de garantia, já que com a extinção do contrato entre a estatal e a Embraser todos os trabalhadores foram demitidos.
Ficou definido, também, que o Sindeac será procurado pela Cemig para realizar a homologação da rescisão dos trabalhadores. Vale lembrar que a Cemig já descumpriu, em outras ocasiões, os prazos que a própria empresa definiu para o pagamento do acerto dos trabalhadores. Por isso, o Sindieletro cobra da empresa a resolução do caso que já se arrasta há mais de um mês, o que tem gerado prejuízos para os trabalhadores.