Em audiência na ALMG, Sindieletro entrega pauta de reivindicações a deputado



Em audiência na ALMG, Sindieletro entrega pauta de reivindicações a deputado

Em audiência pública realizada nesta sexta, 17, na Assembleia Legislativa de Minas, o Sindieletro entregou a pauta de reivindicações da categoria eletricitária da Cemig ao deputado Betão (PT), da Comissão do Trabalho da ALMG.

No debate, o Sindicato denunciou as condições de trabalho na Cemig e o compromisso da entidade e da categoria em debater a Cemig e os problemas gerados pela gestão Zema.

Lamentável a participação do ex-dirigente sindical, Franklin Moreira, hoje defensor da politica da gestão da empresa. Seu discurso é de uma Cemig ideal, como demais gestores da empresa mencionam. A realidade é diferente, a gestão da empresa persegue trabalhadores e prioriza processos irregulares que estão sendo investigados na CPI da Cemig.

O Sindieletro reafirma a luta em defesa da categoria e da Cemig.

Confira abaixo a matéria sobre a audiência, que debateu a precarização nas relações de trabalho na Cemig, produzida pela assessoria de imprensa do deputado Betão.

Trabalhadores da Cemig pedem o afastamento imediato do presidente da Companhia e relatam novas denúncias

Pedido foi endossado pelo deputado Betão (PT) durante audiência pública ; “qualquer funcionário que esteja sob investigação por acusações graves como as divulgadas têm que ser afastado”

Os trabalhadores da Cemig, representados pelo Sindieletro, pediram hoje (17\09) o afastamento imediato do presidente da estatal, Reynaldo Passanezi Filho, até a conclusão da CPI da Cemig, e um dos motivos é atual gestão ter intensificado as intimidações e a precarização do ambiente de trabalho para os  servidores que estão colaborando com as investigações. O pedido foi feito durante audiência pública realizada pelo deputado Betão (PT) nesta sexta-feira (17), na Comissão do Trabalho, da Previdência e Assistência Social.

Durante a audiência, os trabalhadores entregaram ao deputado Betão uma pauta com 34 reivindicações. O coordenador-geral do Sindieletro, Emerson Andrada, conta que a situação de intimidação é insustentável na Cemig.

“Teve gente que foi afastada simplesmente por não concordar com a nova gestão. E eu falo mais, em anos de Cemig nunca se viveu um período de tanta intimidação e de perda de direitos”, explica.
 
O também representante do Sindieletro, Jefferson Silva, citou pelo menos 10 ataques formais aos trabalhadores, dentre eles, o fato de cerca de 20% dos servidores envolvidos com atividades sindicais terem suas notas rebaixadas sem nenhum motivo. Regressão que segundo o estatuto da empresa pode levar inclusive a demissão por “baixo rendimento”

Desde 2019, o governo Zema tem fechado bases operacionais em diversas cidades, está mudando sem consulta alguma e contra o regimento internos vários critérios para demissão dos trabalhadores. Teve casos de trabalhadores que entraram na justiça contra a Cemig serem informados que teriam as notas de avaliação rebaixadas por conta de terem ação contra a Companhia. Ou seja, de nenhuma forma esse trabalhador consegue ter seus direitos cumpridos”, explica Jefferson.

 Em defesa da Cemig, em defesa dos eletricitários!

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