uitos eletricitários se juntaram a outras categorias e foram para as ruas na última sexta-feira, 30, para a Greve Geral contra as reformas Trabalhista e da Previdência. O protesto também foi em repúdio à tentativa do governo ilegítimo e denunciado por corrupção de confiscar o FGTS, pela a garantia do nosso futuro e do futuro das gerações mais novas e por Diretas Já!
Vários eletricitários entenderem que, pela gravidade do momento, mais do que um direito, a mobilização é um dever cívico de todos os brasileiros.
“Lutamos pelos interesses de todos. O Brasil precisa superar a divisão entre o povo, porque os verdadeiros inimigos estão no governo, roubando nossos direitos e o dinheiro público e impondo aos trabalhadores a conta da crise que eles mesmo criaram”, destacou o eletricista Jonas de Souza Dias, lotado no São Gabriel.
Nárcio Filho, também eletricista do São Gabriel, destacou que o momento por qual o país passa exige que todos os trabalhadores estejam nas ruas. Ele considerou a mobilização uma resposta para reverter a situação. “Cada brasileiro, assalariado ou desempregado, está sentindo na pele o desmonte. Não dá para assistir a tudo sem lutar”, afirmou.
O técnico de serviço elétrico do Quarteirão 14 (Cidade Industrial), Diovany Virgílio, acredita que a luta é para deixar um legado para os descendents dele e todos os demais trabalhadores. “Sou responsável pelo futuro dos meus filhos e netos. É muito triste ver que querem surrupiar nosso futuro mas muita gente ainda não se deu conta. Estou aqui com um recado para os companheiros que não aderiram à Greve: vão para as ruas para depois não chorarem o leite derramado”, ressaltou.
A direção do Sindieletro destaca a importância da categoria participar ativamente das lutas contra as reformas, lotando todos os atos em praças públicas. Mas é urgente, também, fazer pressão sobre deputados e senadores que demonstram intenção de aprovar as reformas da Previdência e Trabalhista.