Eletricitários não fugiram à luta e Cemig convocou reunião



Eletricitários não fugiram à luta e Cemig convocou reunião

Empresa ainda não apresenta nada de concreto. Aumentar a mobilização é fundamental!

Foi realizada na tarde de ontem, 8, uma nova reunião de negociação entre o Sindieletro e a Cemig. O encontro foi convocado um dia após a categoria rejeitar a proposta da empresa e aprovar uma contraproposta, que inclui aumento real linear, manutenção dos direitos da sentença normativa, cancelar e rediscutir os processos de readaptação, ACT único incluindoas SPE’s, entre outros pontos que citamos a seguir.

Na reunião, cobramos a prorrogação imediata da data-base e o diretor da DDC/DRIC, LuisParoli, garantiu que a reivindicação será atendida. Aguardamos resposta ainda hoje. Os trabalhadores também cobraram uma resposta rápida daCemig à contraproposta aprovadanas assembleias.

Com relação ao aumento real linear, reiteramos que a reivindicação doseletricitários não representa aumento de custos para a Companhia. A verba que será utilizada - 1,2% do PCR - já está orçada pela estatal para o Programa de Cargos e Remunerações, que tem previsão de conclusão apenas em 2017, com implantação em 2018.Portanto, a valorização é direito de toda a categoria!

DIAS DE GREVE
Também pautamos o debate sobre os dias de greve. Para o Sindieletro, a diretoria da Cemig não possui o menor direito de efetuar descontos, pois não foi esse o acordo firmado. Lembramos que não existe prazo para o pagamento dos dias, portanto, se a Cemig efetuar qualquer desconto ou ameaçar fazê-lo, estará descumprindo o acordo.

Por isso, nossa reivindicação é a de anistia dos dias de greve para todos os eletricitários que não tiveram garantida a condição de compensar. Também cobramos a negociação sobre as paralisações deste ano,realizadas nos dias 22 de setembro e 1º de novembro.

FATOR 200 E PERICULOSIDADE
Com relação à proposta da empresa de retorno da cláusula da Periculosidade sobre o salário base e de alteração na redação do Fator 200, o Sindieletro foi taxativo na resposta: não aceitaremos retirada de direitos dos trabalhadores!

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