O RH da Cemig continua dando um “show” de morosidade, de falta de autonomia, de contradição e de indiferença com as demandas dos trabalhadores.
Quase tudo que vai para o setor de Recursos Humanos da empresa agarra, pois encontra muita “burocracia” e falta de vontade para solucionar o que é urgente e necessário.
A lista do Sindieleletro de demandas dos eletricitários para o RH resolver é grande. Várias pautas até que são discutidas, mas nunca resolvidas. São assuntos como assédio moral, readaptação, transferência, horário diferenciado no plantão entre outros.
No Triângulo há um exemplo gritante de desrespeito. Eletricistas da linha viva contratados em recente concurso e lotados em Uberlândia ficaram um tempão sem receber o adicional de 15%. O Sindieletro correu atrás e conseguiu o pagamento do direito, mas nem a gerência local da área da linha viva e tampouco o RH liberaram o pagamento do retroativo.
Além de não cumprir um direito garantido no nosso Acordo Coletivo de Trabalho, o RH encaminhou a cobrança de pagamento do retroativo para a diretoria da empresa decidir. É de se perguntar: Como assim? Por que os chefinhos fazem isso?
Para o coordenador do Sindieletro no Triângulo, Willian Franklin, “é um absurdo” empurrar para a diretoria uma decisão que nem deveria ser discutida ou contestada. “O retroativo deveria ser pago sutomaticamente, sem enrolação. Estamos convivendo com um RH lento e sem nenhuma autonomia”, criticou.
Willian lembrou que o próprio RH, a gerência local e até o RH/RT (Gerência de Relações de Trabalho) reconhecem o direito ao retroativo, mas estão preferindo o desdém e o descaso para decidir logo o pagamento.