Eleição no Sindieletro: apuração dos votos será nesta quinta



Eleição no Sindieletro: apuração dos votos será nesta quinta

A votação para a eleição da nova diretoria do Sindieletro, que cumprirá mandato no triênio 2015/2018 terminou ontem, dia 15. Nesta quinta-feira, dia 16, será feita a apuração dos votos.

Neste momento tão importante para a categoria, é fundamental a eleição da nova diretoria sindical para defender interesses dos eletricitários e representá-los nas negociações que envolvem trabalhadores ativos e aposentados, junto à Cemig, à Forluz e Cemig Saúde. O sindicato também defende os interesses coletivos e individuais, inclusive como substituto processual, em questões judiciais ou administrativas.

O processo eleitoral é feito com transparência, seriedade e lisura, e todas as regras para a eleição estão definidas no Estatuto do Sindieletro, construído e aprovado pelos trabalhadores há várias décadas, em assembleias no Estado. Durante todo o processo de votação e apuração é garantida a participação de fiscais e dos associados.

A transparência do voto por correspondência

A votação por correspondência é necessária para atender municípios com um número pequeno de trabalhadores. Cada urna tem que ter um presidente e dois mesários e o dispêndio para manter urnas nessas localidades seria muito alto. Vale ressaltar que o voto por correspondência consta das regras definidas no Estatuto do Sindieletro, e não sofreu nenhuma alteração para esta eleição.

Para cada associado de localidades com menos de 100 eleitores, é enviada uma correspondência lacrada, contendo um envelope maior endereçado ao Sindieletro, um envelope menor sem identificação, a cédula e uma ficha de identificação. Para garantir o sigilo do voto, o associado é instruído para preencher a cédula e lacrá-la no envelope menor. Deve também assinar a ficha de qualificação e colocá-la no envelope maior junto com o envelope menor, e enviar pelos Correios.

No Sindieletro há uma mesa eleitoral específica para receber os votos por correspondência, mesa essa que como as outras, pode ser acompanhada por fiscais. A correspondência é aberta, verificada e o nome de quem votou é assinalado na lista de votantes. O envelope menor com o voto por correspondência lacrado é colocado em uma urna também lacrada, que só será aberta quando da apuração das eleições. Com este processo é garantido o sigilo e o registro dos votantes.

Este ano, a apuração dos votos será no dia 16/04/2015, quinta feira. Somente nessa data as urnas serão abertas, com a contagem e registro dos votos. A apuração, dos votos por correspondência e dos votos nas urnas fixas e itinerantes, poderá ser acompanhada pelos associados e fiscais.

Estatuto democrático e avançado

Construído a partir das propostas dos trabalhadores, o Estatuto do Sindieletro é muito democrático e avançado, não permitindo qualquer dúvida quanto à lisura, a transparência e o sentido democrático da eleição sindical. É dever da diretoria do Sindicato cumprir o Estatuto, que só pode ser alterado por decisão dos associados, em assembleias.

A Junta Eleitoral, que foi constituída conforme as regras do Estatuto, já disponibilizou para todos os trabalhadores os documentos da eleição. O eletricitário pode ter acesso a esses documentos no site do Sindieletro. Os documentos individuais dos candidatos e das chapas que solicitaram inscrição estão disponíveis para consulta a todos os associados na sede do sindicato.

Entre os documentos disponíveis, está aquele que mostra os motivos baseados no Estatuto para uma chapa ter tido o registro indeferido, justamente porque não cumpriu os critérios mínimos de representatividade previstos no Estatuto. Os membros da chapa indeferida procuraram obter na Justiça do Trabalho a tutela antecipada para a inscrição, mas o pedido foi indeferido devido à “míngua de provas pré-constituída nos autos".

O Estatuto assegura o direito de todo associado, mediante o apoio de 10% dos sócios, de requerer a convocação de Assembléia Geral Extraordinária, inclusive para alterar o Estatuto. Em contrapartida é seu dever cumprir o Estatuto e acatar democraticamente as decisões das assembleias.

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