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Categoria faz assembleia e não descarta a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado

Na quinta-feira (4), trabalhadores e trabalhadoras da educação do Estado de Minas Gerais vão paralisar as atividades e participar de uma assembleia geral para definir os rumos do movimento. A categoria reivindica o pagamento do Piso Salarial Nacional estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e já realizou três paralisações neste mês de junho. Entretanto, até o momento nenhuma proposta foi apresentada pelo governo do Estado.

A mesma reivindicação motivou em 2011 a maior greve da categoria, que durou mais de 100 dias. Além disso, os profissionais querem o descongelamento da carreira, nomeação dos concursados para os cargos vagos e o cumprimento de hora-atividade sem o aumento da jornada de trabalho.

Em resposta ao movimento dos trabalhadores, a Secretaria de Estado de Educação informou que a greve tem caráter meramente político já que o salário inicial de todos os professores da rede estadual de ensino com nível superior é de R$ 1.386, para uma jornada de 24 horas semanais, o que supera em 47,42% o piso nacional. A assessoria do órgão afirmou ainda que nenhuma proposta foi apresentada até o momento porque os professores não apresentaram suas reivindicações.

Já sobre a contratação de mais profissionais, a Secretaria afirmou que vagas para diversas carreiras da educação. "Já foram publicadas 10.957 nomeações desde a homologação do concurso, sendo 4.422 de servidores administrativos e outras 6.535 de professores. O restante das nomeações continuará sendo publicado em grupos, de modo a facilitar a realização dos exames admissionais dos novos servidores".

A assembleia geral dos professores está marcada para acontecer às 14 horas na Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho. A categoria não descarta a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado, já que desde abril os trabalhadores aprovaram um indicativo de greve e, até o momento, o governo não chamou nenhum representante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) para negociar.

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