E aí Cemig? Vai cumprir nosso Acordo?



E aí Cemig? Vai cumprir nosso Acordo?

A categoria eletricitária da Cemig conquistou, há décadas, o direito de participar de comissões de análise de acidentes com trabalhador próprio, por meio da participação de representantes sindicais. Só não conquistamos ainda o direito a participar de análise de acidentes com eletricitário terceirizado porque a empresa se recusa a atender nossa reivindicação.

Durante décadas, nossa participação nas análises esteve garantida. Porém, agora, pela primeira vez em longos anos, a Cemig está desrespeitando esse direito conquistado, desprezando a nossa participação nas análises, descumprindo o ACT.

Nosso Acordo Coletivo de Trabalho é fruto da luta de toda a categoria da Cemig por condições dignas e justas de trabalho, o desprezo a qualquer uma das cláusulas nele fixadas é uma afronta aos trabalhadores e à garantia de dignidade no trabalho.

No setor elétrico, toda ocorrência de acidentes de trabalho, pelo seu potencial de gravidade, merece a devida análise de modo a mitigar riscos futuros aos trabalhadores e trabalhadoras. Sabemos que as consequências de algum acidente podem ser graves ou fatais e essas ocorrências têm como base os processos de trabalho. Aliás, nosso entendimento sempre foi o de que toda análise de acidente precisa considerar os processos de trabalho, o que incomoda a empresa.

A constituição de uma comissão paritária é de suma importância para entender as efetivas causas de um acidente. Sabemos do viés culpabilizante da empresa, que sempre coloca a responsabilidade somente na vítima, sem aprofundar os aspectos organizacionais.

O Sindieletro vem para somar na comissão, vem para levantar pautas importantes de serem aprofundadas, de forma a compreender melhor os processos de trabalho. É de suma importância que essa participação seja garantida. Nosso intuito é contribuir para a redução de riscos e atuações preventivas, diminuindo os perigos que permeiam as atividades do setor elétrico.

O Sindieletro cobra resposta imediata da gestão da empresa, que insiste em desprezar o Acordo firmado com a categoria eletricitária.

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