"Direção Zemista" na Copasa tem horror ao diálogo, denuncia Sindicato



Ofício da direção da Copasa, enviado ao SINDÁGUA no último dia 23, reforça sua aversão e má vontade para dar transparência à administração, não tendo o mínimo de respeito com os trabalhadores.

Assinado pelo seu presidente, Carlos Eduardo, o comunicado afirma que “não tem como garantir a data-base em 1º de maio”, até que a Justiça julgue o dissídio que ela encaminhou ao TRT-MG sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020.

Além de alegar invalidade técnica de discussão, reforça que só pode se debruçar sobre o assunto “quando for decretado o fim da calamidade pública” e, também, após “avaliar a real situação econômica da Companhia para darmos início às negociações”.

Ou seja, a direção «zemista» quer atrasar o quanto puder qualquer discussão sobre o reajuste salarial dos trabalhadores de 1º de maio de 2019, como também de 1º de maio de 2020 e também sobre todas as demais cláusulas do Acordo Coletivo.

A posição inflexível e refratária mantém ainda a posição de não cumprir o acordo coletivo e não pagar o direito dos trabalhadores pela sua Participação nos Lucros (PL) sobre o exercício de 2019.

A direção da Copasa se nega em manter com os trabalhadores uma relação trabalhista saudável e de respeito às leis, agindo autoritária e irresponsavelmente.
O SINDICATO e os trabalhadores continuarão mobilizados pela GARANTIA DOS EMPREGOS estabelecida na Constituição Federal e por todos os direitos estabelecidos nos acordos coletivos de trabalho.

Faltam ainda dois anos para nos livrarmos deste governo de Minas e direções entreguistas do patrimônio público do Estado, com a nítida intenção de sucatear e vender as empresas estatais como a Copasa e a Cemig.

Mantemos nossa luta!
Não abrimos mão de nossos direitos e dos nossos empregos!

Fonte: Sindágua/MG

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