Para barrar a destruição do Brasil, trabalhadoras e trabalhadores estarão nas ruas nesta sexta-feira, 20 de setembro, Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Emprego e contra a Reforma da Previdência. Em Belo Horizonte, a concentração começará às 9 horas, em frente à Prefeitura – Avenida Afonso Pena, 1.212 – Centro. Os manifestantes, convocados e organizados pelas centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais, populares e estudantis e a Frentes Brasil Popular e Brasil Sem Medo, também vão pressionar os senadores por Minas, Antônio Anastasia (PSDB), Carlos Viana (PSD) e Rodrigo Pacheco (DEM).
O Sindieletro participará e convida a categoria eletricitária a ir para as ruas.
Com paralisação todal das atividades, trabalhadoras e trabalhadores da educação do Estado realizarão ato, também às 9 horas, na Praça Afonso Arinos, ao lado da Faculdade de Direito da UFMG. Organizados e coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), educadoras e educadores estão em campanha salarial, vão repudiar o Regime de Recuperação Fiscal e as políticas nefastas do governador Romeu Zema e de Jair Bolsonaro.
A data foi escolhida por ser também o dia da Greve Global pelo Clima, uma referência à destruição da Amazônia e o combate às mudanças climáticas.
Passados noves meses do governo de Jair Bolsonaro, a crise se aprofunda no país, com 30 milhões de desempregados e subocupados (aqueles que trabalham menos de 40 horas por semana e gostaria de trabalhar mais), nenhuma perspectiva de criação de empregos e de crescimento econômico.
Bolsonaro, seu ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, e todos que o apoiam acham pouco. Querem impor mais sacrifício ao povo brasileiro e beneficiar empresários com a reforma da Previdência, o fim das políticas de moradia, cortes na educação e na saúde (SUS), privatizações de estatais como a Petrobras, Copasa, Cemig, Banco do Brasil, Caixa e outras empresas públicas.
Com isso, a população pagará ainda mais caro (casos das contas de luz e de água, aumento dos preços dos combustíveis e das tarifas do Metrô) por serviços de pior qualidade. As privatizações apontam para a destruição do patrimônio público e vão aumentar ainda mais a taxa de desemprego, pois os empresários vão demitir para lucrar mais, como sempre acontece.
PEC PARALELA
A PEC Paralela é uma proposta adicional à reforma da Previdência, imposta pelo governo Jair Bolsonaro, que vai provocar ainda mais danos sociais e econômicos com a inclusão de estados e municípios. Com isso, além de brigar no nível federal, os trabalhadores e as trabalhadoras terão que negociar e pressionar todas as esferas do poder. A proposta está no Senado e pode ser aprovada em outubro.
Fonte: CUT Minas