Ainda existem 10 milhões de brasileiros na fila para conseguir o auxílio emergencial, dentre os que esperam o resultado de uma análise ou que dependem de uma reanálise pelo Ministério da Cidadania, segundo cálculos da Rede Brasileira de Renda Básica.
Integrantes do ministério da Economia confirmaram que o governo federal aceitou a proposta do Congresso Nacional e estendeu o auxílio emergencial em duas parcelas de R$ 600.
Inicialmente, o governo propôs pagar mais três parcelas de R$ 300. Depois, passou a defender um escalonamento decrescente, com parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, mas não teve apoio de parlamentares.
Na terça-feira, 30, Jair Bolsonaro tentou faturar em cima do projeto. Ele afirmou que a distribuição dos R$ 600 "só foi possível graças à sensibilidade de nossos ministros, estando a frente o Paulo Guedes, bem como do parlamento brasileiro".
O governo Bolsonaro, no entanto, havia proposto no início da pandemia um auxílio emergencial no valor de R$ 200. Diante da forte pressão da oposição pelo aumento da quantia, o valor foi alterado. Jair Bolsonaro falou ainda nesta terça que R$ 600 é "muito pouco", mas que para quem não tem nada, é "muito".
Brasil 247