Desafios para 2016



Desafios para 2016

2016 chega com grandes desafios para a gente. A greve apontou qual política sindical nós vamos adotar ao longo do mandato de Fernando Pimentel.

Não aceitamos perdas e continuaremos a cobrar, insistentemente, os compromissos do governador com os eletricitários.
Da nossa liberdade e autonomia sindical jamais vamos abrir mão. Queremos e lutaremos, sempre, por uma outra Cemig, de valorização dos trabalhadores e desenvolvimento para o Estado.

Um feliz 2016 só depende de nós

O ano de 2015 começou com enormes esperanças na categoria. Uma nova gestão com muitos compromissos assumidos e promessas de valorização dos trabalhadores.

Uma gestão que esperávamos vir decidida e determinada a fazer mudanças na empresa, acabar com as antigas estruturas e privilégios, por fim às terceirizações e às precarizações, implantar um novo Plano de Cargos e Carreiras justo e dinâmico. Apostamos em um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Mas o tempo foi passando, e as mudanças foram tímidas. Aqui e acolá, denúncias de apadrinhamentos, manutenção dos privilegiados
e dos privilégios, aumentos absurdos para a cúpula de diretores, conselheiros e assessores. Ao mesmo tempo, muitas reuniões nas mesas temáticas, mas que não traziam nada de primarização, PCR, ou saúde e segurança.

No fim do ano, a frustração levou a categoria à greve. Mais decepção, a diretoria mudou o discurso, a proposta veio outra vez sem cumprir os compromissos de primarização e valorização profissional, e para piorar, apresentou cortes de direito, redução de até 24% na remuneração dos menores salários, seqüestro da ação ganha na Justiça.

A diretoria da Cemig, que iniciou o ano em alta, terminou desacreditada. Para tentar impor o Acordo, promoveu as mesmas práticas antissindicais da gestão anterior, pressão e cooptação de sindicatos, gerentes e puxas saco; assustados para não perder a PLR promoveram abaixo-assinados.

Tudo como antes, exceto pelo fato de que a PLR desde ano é a menor de todos os tempos. No desespero da última cartada, ofereceram um adiantamento de 4 mil reais em janeiro, isso depois de passarem toda a campanha dizendo que a empresa não tinha caixa para nada.

O pior foi ouvir ainda que o desconto dos dias de greve é ponto de honra para a diretoria. Iniciamos 2015 acreditando que a honra seria cumprir as palavras e compromissos firmados, mas sequer fomos recebidos pelo governador Fernando Pimentel.

2016 começa muito melhor, a esperança agora é outra e está muito mais revigorada. A categoria está em greve e tem esperança nela mesma, na sua luta e união. Alguns sindicatos não resistiram à manipulação da empresa, mas a maioria dos trabalhadores está reaprendendo: quem nos derrota não é a Cemig, somos nós mesmos quando desistimos de lutar.

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