A Aliança apresentou no último dia 21 uma proposta de PLR que é a mesma de anos anteriores. Mais uma vez a direção da empresa frustra todas as expectativas e tenta forçar um acordo cruel, sem nenhum avanço, na linearidade, na remuneração ou sequer na definição de piso.
Nos anos anteriores a Aliança impôs um modelo de distribuição de lucros nocivo que favoreceu os maiores salários. Na época a empresa usou como pretexto o prazo curto para as negociações e o acidente de SAMARCO que afetou a geração na Usina de Candonga, precisando ir ao mercado para comprar energia;
Para evitar que a manobra se repita em 2018, o Sindieletro cobra, desde o início do ano, debate sobre a PLR. Na reunião de 12 de junho, prometerem uma proposta de PLR.
No ano passado, avisamos os negociadores da Aliança que o modelo injusto de PLR não seria mais levado para a categoria em 2018, e pedimos que as negociações começassem no início do ano para apresentar uma proposta nova. Mas os representantes da empresa, surdos aos avisos do Sindieletro, vieram com uma proposta abaixo da crítica, num claro desrespeito com os trabalhadores.
Por causa dessa matemática do privilégio, quando a Aliança distribui os lucros, muitos trabalhadores apenas pagam as contas, outros trocam de carro e, por fim, os favorecidos vão para o mercado financeiro.
O Sindieletro reafirma que é contra esse modelo injusto de distribuição de lucros proporcional aos salários base e que não aceitará pressão sobre o trabalhador para fechar acordo ruim.